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Sábado - 08 de Maio de 2010 às 15:24
Por: Euziany Teodoro

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O presidente do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Antonio Cavalcante defendeu, em entrevista ao PnB online, que o secretário-chefe da Casa Civil, Éder Moraes, também peça exoneração do cargo, a exemplo do que fizeram o ex-secretário de Administração, Geraldo De Vitto, e o ex-secretário de Infraestrutura, Vilceu Marchetti.
 
Os secretários estão sendo investigados pela Delegacia Fazendária pela compra superfaturada de maquinários destinados ao Programa Mato Grosso 100% Equipado, assim como o Governo do Estado e o ex-governador, Blairo Maggi (PR).
 
O presidente do MCCE afirma que, “se o secretário não tiver a decência de deixar o cargo, então o governador de Mato Grosso deve afastá-lo”.
 
“O certo é que ele tivesse a vergonha e deixasse o cargo. No nosso país a gente vê um escândalo desse e a pessoa envolvida fica até com vergonha de sair na rua e olhar nos olhos da população. Mas, já que os nossos gestores aqui não têm esse caráter, então o responsável pela gestão é quem deve afastar funcionários ou secretários que estejam envolvidos em casos de corrupção”, afirma Antonio Cavalcante.
 
Outras personalidades pediram saída de Éder
 
O MCCE não é o único que espera o afastamento de Éder Moraes da Casa Civil. Os vereadores Paulo Borges (PSDB) e Lúdio Cabral (PT) foram os mais recentes a reforçar o pedido.
 
Além deles, o ex-governador Blairo Maggi também defende a exoneração de Éder. Da Tribuna do Senado, Jayme Campos (DEM) exigiu explicações e o afastamento dos secretários envolvidos.
 
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso, Cláudio Stábile, o deputado Guilherme Maluf (PSDB), o senador Gilberto Goellner (DEM) também solicitam o desligamento do secretário. 





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