PP não admite compor com PSDB em MT
A possibilidade de composição da executiva nacional do PP com o PSDB não deve implicar, automaticamente, no apoio do partido ao pré-candidato ao governo de Mato Grosso, o ex-prefeito Wilson Santos (PSDB). Foi o que assegurou o vice-presidente nacional do PP, o deputado federal Pedro Henry.
O líder partidário revelou que esteve em jantar informal com o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (CE), discutindo a hipótese de indicação do senador Francisco Dornelles (PP-RJ) para ser candidato a vice-presidente, na chapa encabeçada pelo ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB).
Para Henry, a possibilidade significa a valorização do partido, que há 22 anos não compõe uma chapa majoritária à presidência da República. "Nosso último candidato em nível nacional foi o deputado Paulo Maluf em 1988. Voltar a entrar na disputa fortaleceria a legenda”, disse o deputado federal.
Embora se posicione favorável à composição, Henry reforçou que a Executiva Nacional deliberou que os Estados terão autonomia para estabelecer coligações. “Não existe mais verticalização, o que nos permitiu adotar esta postura”, explicou.
Questionado se a vaga de vice-governador em uma das chapas no Estado também não representaria o fortalecimento do partido, Henry voltou a falar que a prioridade está nas eleições proporcionais. Entretanto, deu sinais de que a vaga de vice em uma das chapas não está descartada. “O partido pode até indicar vice desde que não enfraqueça as chapas proporcionais”, revelou.
Para ilustrar que o PP “não possui preferência por nenhum candidato”, Pedro Henry citou que, recentemente, almoçou com Wilson Santos, o senador Jayme Campos e o pré-candidato ao Senado, Antero Paes de Barros; compareceu ao aniversário do empresário Mauro Mendes (PSB) e mantém conversas com o governador Silval Barbosa (PMDB).
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