Serys pode se manter neutra em pleito
A senadora Serys Slhessarenko (PT) deverá adotar posição de “neutralidade”, caso o partido referende a aliança com o PMDB durante convenção da legenda, em junho deste ano. Se esse cenário prevalecer, o declarado apoio da parlamentar ao candidato ao governo, Mauro Mendes (PSB), poderá ser interpretado como infidelidade partidária. Já prevendo um quadro de composição entre o PT e o PMDB do governador Silval Barbosa, ela antecipa: “posso me manter neutra, posso me calar e não subo em palanque, não sou obrigada”, disparou.
Desde que foi derrotada nas prévias do PT, realizadas no dia 18 de abril, a parlamentar revidou o resultado ao anunciar seu aval à candidatura do empresário. As correntes ligadas à senadora realizam um trabalho interno intenso para colaborar com o grupo sob liderança de Mauro. O entendimento da senadora é de que em sendo partido da base do governo federal e prestes a formalizar uma aliança para as eleições deste ano, o PSB no Estado também pode receber apoio do PT.
Ciente dessa posição do PSB, nem mesmo o presidente regional, Carlos Abicalil, se antepõe a posição de Serys. “Temos dois partidos no Estado que estão na base do governo e como não foi oficializado o apoio do PT não há impedimentos. Mas a convenção da legenda irá definir esse cenário”, avisa Abicalil.
Mauro Mendes, que contabiliza o apoio do grupo da senadora, prefere trabalhar no sentido de atrair o PT enquanto instituição partidária. Presidente regional do PSB, o deputado federal Valtenir Pereira aguarda resposta de ofício encaminhado à direção estadual do PT. No documento, ele solicitou a realização de reunião entre as duas legendas para discutir uma eventual aliança entre o PT e o PSB.
Comentários