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Sábado - 03 de Agosto de 2013 às 11:27
Por: PRISCILLA VILELA

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Embora não tenham nenhuma liderança apta a disputar o governo do Estado em 2014, o PSDB deve “se sacrificar” e lançar um candidato para fortalecer o palanque do senador Aécio Neves, que pretende concorrer à Presidência da República. 

A afirmação é do deputado estadual Guilherme Maluf, que prevê um prejuízo à legenda em Mato Grosso, especialmente porque, em 2010, como candidato majoritário do partido em Cuiabá, ele não teve o respaldo necessário da cúpula nacional. 

Maluf disputou a Prefeitura da Capital e, embora tenha iniciado a corrida eleitoral em segundo lugar nas pesquisas, acabou como terceiro colocado no pleito. Ele próprio atribui o mau desempenho à ausência de assistência do partido, fator este que também estaria influenciando a decisão regional de não lançar nenhum nome ao comando do Palácio Paiaguás. 

Segundo o tucano, o objetivo da sigla no Estado é priorizar o lançamento de uma chapa proporcional forte, com candidatos à Câmara Federal e Assembleia Legislativa. 

A possibilidade de terem que trabalhar um nome ao governo, caso a candidatura do senador mineiro se concretize, tiraria um eventual “puxador de votos” da disputa, o que poderia inviabilizar a eleição de mais deputados. 

“Entre todos os colocados hoje, nenhum está assegurado. O PSDB tem a prioridade de aumentar o número de deputados. A candidatura majoritária é secundária. Seria um prejuízo, mas existe a prioridade nacional, que se sobrepõe à regional”, explica. 

Entre as possibilidades de candidatura à sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB) está o nome do deputado federal Nilson Leitão, presidente regional do partido. O ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Marino Franz, também e um dos avaliados. Contudo, ainda não há nada definido. 

O cenário nacional também deve orientar o PSDB quanto às alianças em Mato Grosso. Até o momento, o partido tem trabalhado com a chance de se coligar ao DEM e PPS. O trio já chegou a se reunir e se autointitular “bloco da oposição”. “Estamos conversando para que os três (partidos) estejam juntos e sigam a aliança nacional”, diz Maluf. 

O grupo, no entanto, também avalia apoiar o projeto do senador Pedro Taques (PDT) ao governo do Estado. A união, no entanto, pode não sair, caso o PDT confirme uma aliança com o PR, que faz parte da base aliada ao atual governo. 

“Nosso grupo está trabalhando para derrubar o governo que está aí. É preciso que haja mudanças em Mato Grosso e o PR faz parte do governo Silval. Política é a arte do diálogo. Nós não temos vetos a nenhum partido, apenas a quem concorda com o que está aí”, já adiantou Leitão. 





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