Repórter News - reporternews.com.br
Politica MT
Sexta - 07 de Maio de 2010 às 12:41

    Imprimir


Arquivo
Grão-mestre é denunciado por intemediar
Grão-mestre é denunciado por intemediar "venda" de setenças no TJ de MT

Foi protocolada na tarde da última quinta-feira, 06, uma representação no Ministério Público Federal (MPF) que levanta suspeitas sobre a conduta do advogado Júlio Tardin. A denúncia é anônima e aponta-o como responsável por intermediar a compra de sentenças no Tribunal de Justi- ça de Mato Grosso (TJMT).

Registrada sob o nº 651/2010, a Peça de Informação será encaminhada a um procurador federal nos próximos dias. O advogado Júlio Tardin seria intermediador na compra de sentenças no TJ-MT.

As suspeitas são baseadas no fato de o advogado ser grão-mestre da Loja Maçônica Grande Oriente do Brasil e acusa-o de utilizar-se do prestígio do cargo na instituição para se beneficiar.

O fato é atrelado ao caso da aposentadoria compulsória dos 10 magistrados mato-grossenses pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que decidiu punir juízes e desembargadores. Um dos magistrados punidos e grão-mestre da Loja Maçônica Grande Oriente do Estado de Mato Grosso.

Para corroborar a denúncia, é apresentado um caso em que Tardin advoga para a empresa Distribuidora Centro América de Medicamentos Ltda e rede de drogarias Panda. A ação vitoriosa em segunda instância, foi julgada por dois dos magistrados afastados pelo CNJ – José Tadeu Cury e Antônio Horácio da Silva Neto.

O denunciante afirma ser membro do Poder Judiciário e diz preferir manter o anonimato temendo sofrer represálias. “Tenho medo de ser assassinado como foi o juiz Leopoldino Marques do Amaral. Estou cansado de ver as coisas acontecerem com essa quadrilha e poder paralelo de maçons, sem poder fazer nada, com grãos-mestres como esse Júlio Tardin, cometendo crimes achando que sairão impunes por pertencerem a essa organização secreta”, afirma um trecho da denúncia, ao pedir por favor que o advogado seja investigado.

A denúncia teria sido encaminhada também à Comissão constituída pelo TJ para investigar o suposto esquema de vendas de sentenças, ao Ministério Público Estadual, Receita Federal, Polícia Civil, Polícia Federal, Secretaria de Estado de Fazenda e Grupo de Atu- ação Especial de Combate ao Crime Organizado.





Fonte: Folha

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/133474/visualizar/