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Cidades/Geral
Sexta - 07 de Maio de 2010 às 09:10
Por: Carolina Holland

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Mais de 30 ônibus escolares destinados a dezenas de municípios de Mato Grosso estão parados, há cerca de 2 meses, em um terreno no bairro Planalto, em Cuiabá. Os veículos fazem parte de um programa do governo do Estado cujo objetivo é atender a demanda por ônibus escolares nos 141 municípios.

Enquanto não são entregues, os ônibus ficam estacionados no terreno, onde estão expostos a sol e chuva. Os carros estão localizados em uma área destinada a reforma e ampliação da sede para o programa Rede Cidadã.

No dia 19 de abril deste ano, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) divulgou uma nota informando que Mato Grosso era o primeiro Estado da União a “massificar o uso do modelo de ônibus escolar selecionado pelo Ministério da Educação” e que parte dos 500 ônibus já havia sido entregue às prefeituras.

Mas, de acordo com informações da secretária de Educação, Rosa Neide Sandes, as prefeituras terão que esperar pelo menos mais um mês para receber os veículos. Segundo ela, a entrega dos ônibus deve acontecer somente no final de junho, porque ainda há mais veículos para serem adquiridos.

A secretária disse que o objetivo da Seduc é comprar um total de 500 ônibus em parceria com o governo federal, sendo 250 por conta do Estado e 250 com recursos do Ministério da Educação. “A entrega de todos os veículos será feita de uma só vez”, reforçou Rosa Neide.

A frota de ônibus escolares do Estado é estimada em 1,8 mil veículos, cujas condições de transportes são ruins e não oferecem segurança mínima para os alunos que dependem desse tipo de veículo.

O ex-secretário de Educação, Ságuas Moraes, chegou a declarar em uma ocasião que “os ônibus que são usados hoje em Mato Grosso para o transporte escolar são os ‘descartes’ do transporte coletivo urbano, adquiridos pelos municípios quando as empresas resolvem renovar suas frotas”.

EDUCAÇÃO ESPECIAL – Em fevereiro, o governo estadual entregou 94 veículos para o transporte de alunos que frequentam entidades responsáveis por educar pessoas com deficiência no Estado, um investimento em torno de R$ 14 milhões.






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