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Secretário de Governo já agendou reunião com parlamentares para explicar os motivos da decisão do prefeito Mauro Mendes
Vetos serão avaliados por vereadores
O veto aos quatro projetos que ficaram conhecidos como o “Pacotão do Transporte” deve se transformar em mais uma prova de fogo para o prefeito Mauro Mendes (PSB) na Câmara. Isto porque a decisão do socialista deverá ser apreciada na próxima semana, já na primeira sessão após o fim do recesso parlamentar. E é possível que os vetos sejam derrubados.
Na tentativa de evitar esta situação, o secretário de Governo Fábio Garcia se reúne com alguns vereadores na próxima segunda-feira (5). No encontro ele deve esclarecer os motivos do veto e, consequentemente, tentar evitar que eles sejam derrubados. Tantos os parlamentares da base como os da oposição foram convidados.
As mensagens foram aprovadas por unanimidade em junho após pressão popular, em especial de organizações estudantis. Antes de decidir sobre os vetos, Mendes determinou que a Procuradoria Geral do Município fizesse uma análise criteriosa das propostas, levando em consideração, principalmente, o impacto econômico.
O socialista optou, então, por vetar quatro dos cinco projetos alegando que a sanção causaria gastos que refletiriam diretamente no valor da passagem.
Apenas o aumento do período de integração recebeu aval. Passou a ser de duas horas e meia. Uma hora a mais do que hoje. Já a volta dos cobradores foi parcialmente vetada. Mendes proibiu que motoristas acumulassem o cargo, mas não exigiu que a presença de outro profissional nos ônibus.
O pagamento da tarifa por moeda corrente, o passe-livre irrestrito e a extensão deste benefício para estudantes de pós-graduação e de cursos profissionalizantes e pré-vestibulares foram vetados.
O presidente da Câmara, vereador João Emanuel (PSD), afirma que pretende promover ampla discussão em torno dos vetos. Ele garante que a Casa não vai interromper seu trabalho para a aprovação desses projetos, que classifica como "de grande relevância social", em função dos vetos do Executivo.
Salientou também que alguns integrantes da bancada governista “entendem a necessidade urgente de os benefícios contidos nos projetos serem instituídos à população”.
"A ideia é discutirmos a fundo quais medidas serão adotadas pela Câmara para confrontar essa estranha posição do prefeito. Os vetos do Executivo contrariam 100% a vontade popular. Há a possibilidade, inclusive, de realizarmos uma audiência pública voltada ao tema. Ato contínuo, os vetos do prefeito serão votados. Mas o certo é que a Câmara vai atuar normativamente. Vai agir com firmeza, pautada em fazer valer aquilo que a população tem aclamado", adiantou.
O líder do prefeito na Câmara, vereador Leonardo de Oliveira (PTB), por sua vez, diz ter sugerido ao social-democrata que segure as mensagens até que seja concluída a auditoria que está sendo realizada pelo Ministério Público Estadual (MPE) na planilha do transporte.
"Com esses dados em mãos poderemos votar com maior tranquilidade. Não vamos fazer as coisas na correria, na pressão, mas sim com consciência", avalia.
A expectativa é que esta análise fique pronta em 15 dias. Um técnico do Palácio Alencastro e outro da Câmara acompanham o trabalho.
Na tentativa de evitar esta situação, o secretário de Governo Fábio Garcia se reúne com alguns vereadores na próxima segunda-feira (5). No encontro ele deve esclarecer os motivos do veto e, consequentemente, tentar evitar que eles sejam derrubados. Tantos os parlamentares da base como os da oposição foram convidados.
As mensagens foram aprovadas por unanimidade em junho após pressão popular, em especial de organizações estudantis. Antes de decidir sobre os vetos, Mendes determinou que a Procuradoria Geral do Município fizesse uma análise criteriosa das propostas, levando em consideração, principalmente, o impacto econômico.
O socialista optou, então, por vetar quatro dos cinco projetos alegando que a sanção causaria gastos que refletiriam diretamente no valor da passagem.
Apenas o aumento do período de integração recebeu aval. Passou a ser de duas horas e meia. Uma hora a mais do que hoje. Já a volta dos cobradores foi parcialmente vetada. Mendes proibiu que motoristas acumulassem o cargo, mas não exigiu que a presença de outro profissional nos ônibus.
O pagamento da tarifa por moeda corrente, o passe-livre irrestrito e a extensão deste benefício para estudantes de pós-graduação e de cursos profissionalizantes e pré-vestibulares foram vetados.
O presidente da Câmara, vereador João Emanuel (PSD), afirma que pretende promover ampla discussão em torno dos vetos. Ele garante que a Casa não vai interromper seu trabalho para a aprovação desses projetos, que classifica como "de grande relevância social", em função dos vetos do Executivo.
Salientou também que alguns integrantes da bancada governista “entendem a necessidade urgente de os benefícios contidos nos projetos serem instituídos à população”.
"A ideia é discutirmos a fundo quais medidas serão adotadas pela Câmara para confrontar essa estranha posição do prefeito. Os vetos do Executivo contrariam 100% a vontade popular. Há a possibilidade, inclusive, de realizarmos uma audiência pública voltada ao tema. Ato contínuo, os vetos do prefeito serão votados. Mas o certo é que a Câmara vai atuar normativamente. Vai agir com firmeza, pautada em fazer valer aquilo que a população tem aclamado", adiantou.
O líder do prefeito na Câmara, vereador Leonardo de Oliveira (PTB), por sua vez, diz ter sugerido ao social-democrata que segure as mensagens até que seja concluída a auditoria que está sendo realizada pelo Ministério Público Estadual (MPE) na planilha do transporte.
"Com esses dados em mãos poderemos votar com maior tranquilidade. Não vamos fazer as coisas na correria, na pressão, mas sim com consciência", avalia.
A expectativa é que esta análise fique pronta em 15 dias. Um técnico do Palácio Alencastro e outro da Câmara acompanham o trabalho.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/13352/visualizar/
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