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Cidades/Geral
Sábado - 03 de Agosto de 2013 às 08:48
Por: GUSTAVO NASCIMENTO

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A greve dos agentes penitenciários de Mato Grosso foi suspensa nesta sexta-feira (2) e os servidores voltam ao trabalho hoje, depois de ficarem de braços cruzados por uma semana. O movimento foi interrompido para que as negociações com o governo prossigam. 


 
A assembleia reuniu cerca de 400 pessoas e a maioria decidiu pela suspensão da greve. Os participantes também definiram uma reunião para análise dos encaminhamentos, que acontecerá na sexta-feira (9). 


 
Caso não haja progressos, a categoria não descarta a retomada da paralisação já na semana seguinte. 


 
De acordo com João Batista Pereira de Souza, presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado (Sindspen), a decisão foi tomada após reunião da comissão do movimento com o governador Silval Barbosa, na noite da última quinta-feira (1). 


 
De acordo com Batista, o governador acatou o pedido da categoria e garantiu negociar os 10 itens propostos na pauta de reivindicação. Batista ressaltou que o governador prontificou-se em agilizar na Assembleia Legislativa a alteração da Lei que trata da insalubridade, que está em discussão há mais de um ano. 


 
Ele afirmou que Silval também reconheceu a ingerência do Estado em lidar com a crise e creditou a culpa ao fato do secretariado ser recente. 


 
Segundo o presidente, o governo não vai contratar os agentes temporários e as multas e os descontos dos pontos também serão negociados. 


 
A contratação dos temporários, utilizando os recursos dos descontos dos trabalhadores em greve, foi uma medida de retaliação do governo aos servidores. Ela foi tomada após a gestão ter conseguido na Justiça três liminares favoráveis contra a greve e nenhuma delas ser cumprida. 


 
A Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) informou, por meio de Nota Oficial, que continuará em negociação permanente com a categoria para ampliar a qualidade das condições de trabalho. 


 
ATENTADO – Batista acredita que o atentado contra um ônibus pode ter sido encomendado por presos. Ele ressalta, porém, que como cidadão fica preocupado com esse tipo de ação. No entanto, como grevista, o incêndio não teve nenhuma influência sobre a decisão da categoria. 





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