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Lucro da Vale cai 8,6% no primeiro trimestre para R$ 2,8 bi
O lucro líquido da Vale caiu 8,6% no primeiro trimestre deste ano em relação a igual período do ano passado para R$ 2,8 bilhões, segundo informou a companhia ao mercado. Em relação ao trimestre imediatamente anterior --de outubro a dezembro de 2009--, o resultado líquido da companhia cresceu 6,3%.
A receita operacional foi de R$ 13 bilhões no primeiro trimestre, 8,1% a mais do que os R$ 12 bilhões do quarto trimestre de 2009. em relação ao mesmo intervalo de 2009, o resultado caiu 1,14%.
A geração de caixa medido pelo Ebitda foi de R$ 5,38 bilhões, alta em relação aos R$ 3,7 bilhões do quarto trimestre do ano passados e queda em relação aos R$ 5,44 bilhões de igual intervalo de 2009.
Segundo a empresa, o resultado reflete esforços para minimizar custos e a "forte recuperação da demanda global por minérios e metais".
A companhia informou ainda que a implementação do novo sistema de preços --adotado em abril e com aumentos de 114,38%, por exemplo, para alguns tipos de minério de ferro-- começará a ser refletida no desemprenho financeiro da Vale a partir do segundo trimestre de 2010.
Os investimentos atingiram US$ 2,2 bilhões, com US$ 1,7 bilhão gasto em crescimento orgânico e manutenção. A Vale entrou em acordo para adquirir ativos de fertilizantes no Brasil e ativos de minério de ferro na África Ocidental, envolvendo US$ 8,2 bilhões, a serem pagos a partir do segundo trimestre de 2010.
A remuneração ao acionista foi de R$ 2,198 bilhões ou R$ 0,42 por ação, paga em 30 de abril referente à primeira parcela de dividendo mínimo para 2010. A empresa concluiu o trimestre com caixa de US$ 11,1 bilhões.
Perspectivas
A empresa espera que "o crescimento global sincronizado e acima da tendência continue se processando durante os próximos trimestres". A Vale destaca dois fatores subjacentes à recuperação: condições financeiras e o ciclo dos estoques.
De acordo com a companhia, os mercados de dívida e de ações estão voltando à normalidade, "com elevação das transações e dos preços de ativos, redução gradual dos spreads, aumento do fluxo de capital para economias emergentes e expansão do crédito em diversos países, gerando um ciclo virtuoso na economia real."
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