Repórter News - reporternews.com.br
Politica MT
Quarta - 05 de Maio de 2010 às 19:03
Por: Patrícia Sanches

    Imprimir


Silval Barbosa Guilherme Maluf O governador Silval Barbosa (PMDB) prefere não polemizar a possível criação da CPI das Máquinas pela Assembleia. "A CPI não é da minha competência", limitou-se a dizer nesta quarta (5), durante a solenidade de apresentação do novo secretário de Infraestrutura, Arnaldo Alves, aos servidores da pasta. Autor do requerimento que prevê a instalação da Comissão, o deputado Guilherme Maluf (PSDB) garante já ter conseguido sete das oito assinaturas necessárias para emplacar a proposta.

O parlamentar argumenta que os deputados precisam investigar a aplicação dos R$ 241 milhões emprestados pelo governo do BNDES, já que a transação foi, inclusive, aprovada pelo próprio poder Legislativo. O tucano sustenta que há sérios indícios de suposto superfaturamento de R$ 36,8 milhões na compra das 705 máquinas.

Por enquanto, assinaram o requerimento Maluf, Percival Muniz (PPS), Vilma Moreira (PSB), Chica Nunes (PSDB), Dilceu Dal Bosco (DEM), José Domingos Fraga (DEM) e Otaviano Pivetta (PDT). Todos integram os grupos que apoiam as pré-candidaturas de Wilson Santos (PSDB) ou de Mauro Mendes (PSB) ao Palácio Paiaguás. O ex-prefeito tucano e o empresário socialista devem contrapor o projeto de reeleição de Silval no pleito deste ano. Perguntado se acredita que a CPI tem cunho político, o peemedebista desconversou com o argumento de que só responde pelo governo e não pelo parlamento.

Desde que o MPE denunciou o pagamento indevido de juros, a não cobrança da diferença do ICMS e o possível superfaturamento na compra do maquinário, dois secretários já foram exonerados. São eles: Vilceu Marchetti, que comandava a Infraestrutura, e Geraldo De Vitto, que respondia pela pasta da Administração. A Delegacia Fazendária conduz as investigações com a ajuda do secretário estadual de Segurança Pública, Diógenes Curado, incumbido por Silval de acompanhar os trabalhos.

O clima nos corredores do Paiguás é tenso e uma verdadeira força tarefa foi montada para recuperar a imagem do governo. Nesta quarta, por exemplo, Diógenes se reuniu com o secretário-chefe da Casa Civil, Eder Moraes, para conversar sobre o assunto. A pressão popular é grande e o governador cobra celeridade na apuração dos fatos para contornar o desgaste.





Fonte: RD News

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/133725/visualizar/