Washington libera maconha para uso medicinal
A nova lei - que deve ser aprovada pelo prefeito de Washington, Adrian Fenty, e será revisada pelo Congresso antes de entrar em vigor - prevê que os médicos poderão receitar maconha a pacientes que sofrem de doenças como Aids, câncer, esclerose múltipla e glaucoma.
Mike Meno, do Projeto Políticas para a Maconha (MPP, da sigla em inglês) prevê que não haverá problemas para o Congresso aprovar a lei.
Mais de oito farmácias licenciadas poderão vender maconha para fins medicinais, explica Meno.
As farmácias, por sua vez, terão de adquirir a maconha de plantadores licenciados na capital, sendo que cada um deles terá permissão de cultivar até 95 pés da planta, em ambiente fechado.
"A legislação da capital federal não autorizará cultivo pessoal", completa Meno.
De acordo com o MPP, que é a maior organização de políticas para o uso de maconha nos EUA, estados como Dakota do Sul e Arizona realizarão votações para decidir se vão permitir o uso medicinal da droga. Outra dezena de estados estuda leis semelhantes.
A Califórnia, que já permite o uso medicinal, realizará em novembro um plebiscito para decidir sobre a legalização da maconha com fins recreativos. Seus incentivadores argumentam que desta forma haverá mais arrecadação de impostos em um estado com um imenso rombo fiscal.
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