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Quarta - 05 de Maio de 2010 às 11:36

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O presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues dos Santos, anunciou nesta quarta-feira que vai pleitear junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que faça uma intervenção na folha de pagamento e no financeiro do Tribunal de Justiça. Seria uma forma de assegurar o cumprimento das reivindicações da classe. Entre as quais o pagamento da correção da Unidade Real de Valor (URV), auxílio alimentação, tabela única para oficiais de justiça, quer as investigação do CNJ sejam mais profundas.

Os servidores estão convencidos de que existe recursos para garantir o cumprimento das reivindicações acertadas com o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Silvério Gomes, mas que não estão sendo implantadas. Na terça-feira, dirigentes sindicais se reuniram com o presidente do TJ e integrantes da classe dos advogados para tratar da questão. A reunião, medida pela seccional da OAB, durou cerca de três horas e foi considerada produtiva pelos participantes, a despeito de não ter gerado resultado concreto.

“Avalio que avançamos nos pontos controversos e estamos caminhando na direção do melhor encaminhamento para todos”, observou o presidente do TJMT, ratificando o empenho adotado para atender as reivindicações apresentadas pelos servidores, sem perder de vista o respeito aos parâmetros da razoabilidade e os limites legais.

Impacientes, porém, os servidores acham que é preciso que sejam adotadas medidas radicais. Alem da greve, buscar a atuação do conselho superior para fazer valer o cumprimento das medidas necessárias a garantia dos benefícios.

Atualmente, o CNJ já realiza uma  análise completa no sistema de informática do Judiciário de Mato Grosso. A inspeção vai apurar denúncias de fragilidade no sistema e as suspeitas de vazamento dos votos de relatores em processos. Os servidores públicos também pedem a intervenção na folha de pagamento e no departamento financeiro.

A auditoria começou no dia 7 de abril. De acordo com o Tribunal de Justiça, entre os problemas investigados estão o vazamento de votos de magistrados e o acesso ao sistema por pessoas que não são mais funcionárias. O relatório final deve ser apresentado até o dia 20 deste mês, quando ocorre a inspeção do Conselho Nacional de Justiça.






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