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Agronegócios
Sexta - 02 de Agosto de 2013 às 19:28
Por: Rodrigo Maciel Meloni

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Rodrigo Maciel Meloni - OD

A programação do 1º dia da Conferência Municipal de Meio Ambiente de Várzea Grande, discutiu na manhã desta sexta-feira (02) assuntos relacionados a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e assuntos co-relacionados, como o consumismo e a degradação ambiental provocada pelo alto nível de consumo dos recursos mundiais.

O diretor do Departamento de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental (DCRS) do Ministério do Meio Ambiente, Geraldo Vitor de Abreu, a procuradora do Ministério do Trabalho (MPT), Marcela Monteiro Dória, o professor doutor Paulo Modesto Filho, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e a promotora de Justiça, Maria Fernanda Corrêa da Costa, que atua na Defesa Ambiental e Urbanística do município, discorreram sobre uma série de temas voltados para a sustentabilidade do meio ambiente e da relação do homem com a natureza.

Abreu especificou a Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). “O plano busca sensibilizar a sociedade para a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado).

De acordo com o diretor, a lei é bastante atual e contém instrumentos para combater os principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos.

A palestra do representante do MMA foi sucedida pela da engenheira de Edificações e meioo Ambiente da UFMT, Luciana Nascimento da Silva, que tratou do consumismo e sua relação com a degradação ambiental. “O consumo é um fenômeno sócio-cultural que para muitas pessoas se traduz num sentimento de posse, que por sua vez, se torna a base do sentido de identidade; estas pessoas acabam por se identificar e se confundem com os seus objetos de posse e, portanto, passam a ser o que possuem”, complementou.

Luciana usou como exemplo o consumo de veículos, que antes tinha vida útil de 10 anos em média, prazo que hoje não passa de um ano. “Se você não tiver o último modelo daquele carro ou daquele objeto de consumo, seja ele qual for, você é inferior”, avaliou. As diferenças de comportamento entre cidadãos que vivem em países ricos, que chegam a ser responsáveis pelo consumo de 20% do total do que é consumido no mundo, com a vida que leva um cidadão indiano, também foram exemplificadas em sua palestra.

Os outros palestrantes focaram suas explanações no trabalho realizado pelos catadores, produção e consumo sustentáveis, Geração de emprego, trabalho e renda, Redução dos impactos ambientais e Educação ambiental. A eliminação gradual de lixões e a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos (de fabricantes ao cidadão) também foram abordadas. 

Serviço

A Conferência, que foi aberta na noite desta quinta-feira (01), ocorre até amanhã no centro de Eventos do Hotel Hits Pantanal, em Várzea Grande.

Mais informações pelo site http://www.conferenciameioambiente.gov.br/






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