Preocupação é com a aproximação do partido de Francisco Dornelles com o PSDB. Alianças [br]regionais são impasse
Dilma lança ofensiva para conquistar o PP
Acompanhada pelo ministro das Cidades, Márcio Fortes - único representante do PP na Esplanada -, Dilma almoçará com Dornelles, hoje o nome mais cotado para vice na chapa tucana.
Além de negociar com Serra, o PP está fechando um pacote de alianças regionais com os tucanos. Em Minas Gerais, o partido deverá fazer dobradinha com o governador Antonio Anastasia (PSDB), candidato à reeleição. No Rio Grande do Sul, o PP pede uma vaga ao Senado e a vice para apoiar a governadora Yeda Crusius (PSDB), que vai disputar o segundo mandato. "Não acredito que o PP, parceiro do governo Lula há sete anos e meio, vá se aliar aos opositores", disse o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
Na mesa de negociação com Dilma, estão pendências nos Estados. O PP quer o aval à deputada Angela Amin, candidata ao governo de Santa Catarina, onde o PT lançou a senadora Ideli Salvatti. Além disso, reivindica a adesão do PT à candidatura de Ricardo Barros (PR) ao Senado, pelo Paraná. O problema é que o PT do Paraná já apresentou Gleisi Hoffmann para a vaga.
Padilha nega que Dilma esteja oferecendo o aumento do espaço do PP no governo, caso vença a eleição. "Dilma é preparada o suficiente para saber que não se senta na cadeira antes da hora."
Os afagos de Dilma, porém, não serão apenas na direção do PP. Ainda hoje ela jantará com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), indicado para vice em sua chapa.
Uma semana depois de rifar a pré-candidatura do deputado Ciro Gomes (CE) ao Planalto, o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, também vai se reunir amanhã com Dilma e com o comando da campanha petista para cobrar a fatura.
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