“Uma pessoa foi detida durante as investigações”, declarou o porta-voz do FBI, Richard Kolko.
Segundo a imprensa norte-america, trata-se de um paquistanês naturalizado americano, que viajou recentemente ao Paquistão. Ele foi identificado pela polícia como o comprador do carro deixado com explosivos.
Segundo o jornal "The New York Times" e várias redes de TV, o homem, residente em Connecticut e cujo nome não foi revelado, comprou o Nissan Pathfinder verde em Bridgeport, neste estado do nordeste do país, e não deixou qualquer pista ou papel assinado.
Uma fonte envolvida nas investigações disse à agência Reuters que o homem tentava deixar o país quando foi preso.
Segundo a rede "CBS", o Nissan foi vendido há três semanas, através do site Craigslist. O carro foi pago em dinheiro, e entregue pessoalmente a um indivíduo que parecia ser do Oriente Médio ou latino.
O jornal "Washington Post" revela que os investigadores estão se inclinando pela tese de um complô com conexões no exterior. "Não se surpreendam se houver uma conexão estrangeira. Estão buscando mais indícios que apontem nessa direção", disse um funcionário americano citado pelo Post, que preferiu não ter o nome divulgado.
As autoridades também procuram um homem branco de cerca de 40 anos, que aparece em um vídeo próximo ao carro-bomba.
O homem foi filmado quando trocava de camisa, por uma das 82 câmeras de vigilância policial, antes que o alerta fosse dado e a polícia esvaziasse o local.
O Nissan Pathfinder continha dispositivos pirotécnicos, galões de propano, gasolina, fios elétricos, fertilizante e dois relógios detonadores. A polícia explicou que se a bomba explodisse, criaria uma "significativa bola de fogo" capaz de matar pessoas.
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