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Economia
Segunda - 03 de Maio de 2010 às 13:22

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Depois de um leve aumento em abril, que interrompeu um movimento de queda iniciado em março, o preço médio do álcool combustível no País voltou a cair na última semana, segundo levantamento feito pelo Terra com base na pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Com isso, o etanol segue mais vantajoso que a gasolina para proprietários de veículos flex em oito Estados - em fevereiro isso ocorria em apenas um Estado.

A média nacional do litro do combustível renovável ficou em R$ 1,671, na pesquisa realizada pela ANP de 25 de abril a 1º de maio, ante R$ 1,700 na pesquisa entre 18 e 24 de abril - uma queda de 1,71%. De acordo com o levantamento, é mais interessante economicamente rodar com álcool em Goiás, São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Bahia e Pernambuco. Nos demais Estados, a diferença entre o preço da gasolina e do álcool é menor que 30% e vale mais a pena abastecer com o derivado de petróleo, já que ele tem autonomia 30% maior.

Goiás registrou a média de álcool mais barata do País (R$ 1,415) e a diferença para a gasolina (R$ 2,38) foi de 40,55%. Em São Paulo a diferença é de 40,09%, no Mato Grosso de 38,84%, no Paraná de 37,01%, no Tocantins de 33,58%, na Bahia de 32,09%, no Mato Grosso do Sul, de 31,65% e no Pernambuco de 30,55%.

Já o Acre tem o litro mais caro (R$ 2,44) e a menor diferença (16,87%). A pesquisa feita pela ANP leva em conta os preços médios por litro de cada combustível oferecido pelos postos ao consumidor. Como o valor do litro pode variar bastante conforme o posto, vale a pena fazer a conta antes de decidir. Por exemplo, em São Paulo, é possível encontrar álcool de R$ 1,130 até R$ 1,999 por litro.

A conta para decidir pelo combustível é simples. Multiplique o preço da gasolina por 0,7. Se o resultado for maior que o preço do álcool, compensa abastecer com o combustível renovável. Se o valor da multiplicação for menor que o do álcool, a gasolina é mais vantajosa.

Redução de álcool na gasolina
Entre 1º de fevereiro e 30 de abril, o governo determinou a diminuição do percentual de álcool misturado na gasolina (de 25% para 20%) para tentar aumentar a oferta do combustível renovável e estancar a alta dos preços. Desde o último domingo, a proporção de álcool anidro na gasolina voltou a ser de 25%.






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