Polícia identifica suspeito em suposta tentativa de ataque em NY
Segundo Kelly, o homem foi visto tirando a camisa perto do local e a colocando dentro de uma bolsa.
Detetives investigando o caso disseram que não há provas de qualquer ligação da milícia Talebã ou outros grupos militantes islâmicos com o possível atentado.
A secretária americana de Segurança Nacional, Janet Napolitano, afirmou não haver evidências de que se trate de mais do que um "evento isolado".
Amador
Segundo ela, o carro-bomba foi um "potencial ataque terrorista".
O carro, uma caminhonete Nissan estacionada na altura da rua 45, continha material explosivo suficiente para criar uma "grande bola de fogo", segundo a polícia de Nova York.
Dentro do veículo estavam também contêiners de gás propano, gasolina, fogos de artifício e um relógio com pilha.
O artefato foi descrito como "amador" pelas autoridades americanas.
O veículo estava com o motor e o pisca-alerta ligados quando a polícia foi alertada por um vendedor de rua. Os policiais cercaram e evacuaram a área e conduziram uma detonação controlada do artefato. vários edifícios comerciais foram esvaziados e as linhas de metrô foram interrompidas.
A caminhonete foi levada para um laboratório da perícia no distrito de Queen, nos arredores de Nova York, e a Times Square foi reaberta.
O local é um dos mais populares entre os turistas que visitam Nova York e estava lotado na hora do incidente.
Investigação
Após o susto inicial, Janet Napolitano disse que há "uma porção de evidências sendo analisada por muita gente" para tentar descobrir o mentor do possível atentado.
Câmeras de circuito interno de TV da área estão sendo revisadas, porque há relatos de que uma pessoa foi vista correndo do veículo.
A polícia descobriu que as placas do carro não condiziam com o número do chassi. O registro pertencia a um homem do estado de Connecticut, que disse à polícia ter enviado as placas para um ferro-velho.
"Temos sorte. Graças a nova-iorquinos em alerta e ao profissionalismo dos policiais, evitamos o que poderia ter sido um evento mortal", disse o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, em uma entrevista coletiva.
"Não temos ideia de quem fez isto nem por quê. O incidente nos recorda dos perigos que enfrentamos", disse.
Em visita ao Estado da Louisiana, onde foi acompanhar os esforços para conter a mancha de petróleo que avança em direção à costa americana, neste domingo, o presidente Barack Obama elogiou a resposta rápida da polícia nova-iorquina.
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