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Cidades/Geral
Sexta - 30 de Abril de 2010 às 00:01

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A mobilização dos participantes da II Conferência Estadual de Economia Solidária foi um dos avanços alcançados desde a primeira edição, em 2006. O engajamento dos representantes do Poder Público, organizações da sociedade civil, e empreendimentos solidários, está refletido, por exemplo, na elaboração de uma Moção de Apoio à criação do Ministério de Economia Solidária. Este e outros posicionamentos foram aprovados no encerramento do evento, em plenária final, na tarde de ontem (28).

Atualmente, o órgão máximo direcionado ao tema é a Secretaria Nacional de Economia Solidária, ligada ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A defesa pela criação de um Ministério específico está embasada na necessidade de institucionalização das políticas públicas economicamente solidárias. “Com certeza é uma iniciativa extremamente importante para fortalecer a articulação nesse sentido”, afirmou o superintendente regional do Trabalho e Emprego em Mato Grosso, Valdiney de Arruda.

Outra Moção aprovada pela plenária, desta vez de repúdio, foi direcionada ao Governo do Estado. No documento, os participantes destacaram a omissão do Poder Público com relação ao tema, em especial no chamamento da II Conferência Estadual. Nesse sentido, os participantes elaboraram ainda uma Moção de Aplausos à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Mato Grosso (SRTE), por assumir esse papel. “Apesar de termos alguns representantes, a exemplo de vereadores, gestores públicos, e Secretarias de Cultura e de Desenvolvimento Rural, a participação do Estado ainda não é efetiva”, acrescentou o superintendente.

Verticalização - Mesmo com o processo em andamento, que terá continuidade na Conferência Nacional de Economia Solidária (Conaes), de 16 a 18 de junho deste ano, em Brasília (DF), um novo cenário começa a ser definido. “Quem participou desta etapa estadual percebeu nitidamente que a ideia de modismo agregada à Economia Solidária está descartada”, assegurou Valdiney de Arruda. Segundo ele, a expectativa é que haja uma verticalização das políticas públicas. “Acredito que estamos caminhando para a atribuição de responsabilidades para cada um dos entes federados”, concluiu.






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