População desocupada somou 1,8 milhão, em seis capitais brasileiras, segundo o IBGE
Março tem menor taxa de desemprego desde 2002
Em março do ano passado, o desemprego estava em 9%, mostrou a PME (Pesquisa Mensal do Emprego), que analisa a situação do emprego em seis regiões metropolitanas brasileiras (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre).
A população desocupada somou 1,8 milhão, o que mostra estabilidade na comparação mensal e queda anual de 14,1%. A população ocupada foi para 21,7 milhões – alta de 3,8% no ano, resultado da criação de 796 mil postos de trabalho. O número de trabalhadores com carteira assinada chegou a 10 milhões (alta de 7,2% no ano).
Regionalmente, em relação a fevereiro, a população desocupada cresceu no Rio de Janeiro (13,4%) e em Porto Alegre (17,5%). Na análise anual, houve quedas em Recife (-19,7%) e em São Paulo (-22,5%).
Ocupações
Em março de 2010, a população ocupada (21,7 milhões) no total das seis regiões investigadas manteve-se estável perante fevereiro e cresceu 3,8% no ano (mais 796 mil postos de trabalho abertos no período).
Na comparação com fevereiro, o emprego cresceu somente no setor de serviços, alta de 2,9%. Em relação a março do ano passado, houve altas em três setores: Construção (10,6%), Serviços prestados as empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (7,9%) e Outros serviços (5,6%).
O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada nas empresas privadas (10 milhões) ficou estável na comparação mensal e cresceu 7,2% no ano (ou mais 668 mil postos de trabalho com carteira assinada).
Em março deste ano, o percentual de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado em relação ao conjunto da população ocupada era de 46%.
Rendimento
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores subiu 0,4% entre fevereiro e março, para R$ 1.413,40. Por posição na ocupação, em relação a fevereiro, houve altas para os empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (0,8%) e para os trabalhadores por conta própria (0,6%). Houve quedas para os empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (-0,6%) e para os militares ou funcionários públicos (-1,0%).
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