Deputados almoçaram ontem com o governador Silval Barbosa e se comprometeram a votar os projetos de interesses do Estado
Parlamentares asseguram apoio a Silval Barbosa
Em almoço oferecido ontem aos deputados estaduais, o governador Silval Barbosa (PMDB) pediu que Assembleia Legislativa e governo mantenham a harmonia que existiu durante o governo Maggi e que as interferências políticas não prejudiquem os projetos que tramitam no Legislativo.
Foi o primeiro encontro oficial de Silval com os deputados desde que ele assumiu o governo no final de março. O receio do governador é de que as discussões políticas, por se tratar de um ano eleitoral, dominem a cena e projetos do governo tenham dificuldade de ser aprovados. O deputado Dilceu Dal Bosco (DEM) garantiu que todos os deputados concordaram de colocar em primeiro lugar o compromisso com a sociedade.
Entretanto, nem todos os parlamentares compareceram ao evento. Dos 24 deputados, nove não participaram do encontro, inclusive o presidente da Assembleia e o primeiro-secretário, José Riva (PP) e Sérgio Ricardo (PR), respectivamente.
Além deles, também faltaram nomes de oposição como Percival Muniz (PPS), Otaviano Pivetta (PDT), Chica Nunes (DEM), Hermínio J. Barreto (PR), Sebastião Rezende (PR), Vilma Moreira (PPS) e João Malheiros (PR).
Sabendo da impossibilidade de participar do encontro ontem, Riva almoçou com o governador no dia anterior. O porta-voz do encontro, o secretário-chefe da Casa Civil, Éder Moraes, explicou que Silval, como ex-deputado, tendo sido inclusive presidente da Assembleia Legislativa, sabe da importância do diálogo com os deputados para a governabilidade.
O governador também conversou com os deputados sobre os recentes acontecimentos, como o pedido de exoneração de Kamil Fares da Secretaria de Saúde e o suposto superfaturamento na compra de maquinário que foi distribuído aos 141 municípios de Mato Grosso. Segundo o deputado Wallace Guimarães (DEM), o governador garantiu que se houver culpados pelas supostas irregularidades eles não serão acobertados pelo governo e que a saída de Kamil Fares, como menos de um mês à frente da Secretaria, se trata meramente de motivo de saúde.
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