Universitária do Distrito Federal é encontrada morta em Mato Grosso
O corpo da jovem enterrada como indigente em Barra do Garças, no leste do Estado, na verdade pertence a universitária Luana Dias da Silva, 23 anos, moradora de Brasília. Ela estava desaparecida desde o dia 26 de março quando saiu com alguns amigos para acampar no Mato Grosso. A morte de Luana foi dada como suicidio pela Polícia Civil pela forma que o corpo foi encontrado, sábado dia 27/03, dependurado numa árvore no meio do mato, no bairro Novo Horizonte em Barra do Garças. Todavia essa hipótese é rebatida pela família.
A mãe de Luana, a funcionária pública Maria Regina Dias da Silva, diz que a filha era uma jovem normal e que gostava de aventuras e tinha uma vida acadêmica intensa com jovens e crianças em programas sociais. Luana estava no segundo semestre do curso de Fisioterapia na faculdade Ceub. “Eu não acredito em suicídio e ainda mais longe de casa numa cidade onde ela não conhece ninguém” afirmou a mãe.
A mãe acredita na hipótese que alguém pode ter feito alguma coisa para sua filha ou quem sabe ter induzido-a fazer essa loucura. Luana foi enterrada como indigente, pois não foi encontrado na ocasião nenhum documento com corpo que já estava em estado de putrefação. Havia apenas um ingresso de cinema de Brasília e uma bolsa azul com objetos de acampamento. Alguns dias depois que o corpo foi sepultado, a polícia conseguiu um telefone de uma amiga de Luana, Ciane que avisou a família do ocorrido.
A família pediu a delegada Débora Cardoso que apure o caso. Os familiares perguntaram se foi feita necropsia e exame de toxicológico no corpo para descobrir mais indícios sobre a morte de Luana. Bastante abalada, a mãe disse que suspeita que alguém pode ter matado a sua filha e quem sabe simulado um suicídio para escapar impune. “Eu não acredito em suicídio, ainda mais da forma que estão querendo que eu acredite” afirmou.
A família conta que Luana era extrovertida e gostava de atividades sociais com crianças e estudantes. A mãe se irritou com a informação de que a filha foi enterrada como indigente e sem caixão fato que deixou a família mais triste ainda. “Nem indigente merecer ser tratado assim” protestou. O padrasto da jovem reclamou também que o coveiro do cemitério cobrou 1.500,00 para desenterrar o corpo de Luana, que a pedido da família, foi removido para Brasília.
A delegada Débora informou que o caso será investigado. A delegada mencionou o laudo do médico-criminalista que viu o corpo afirma a hipótese de suicídio, mas atendendo ao pedido da família, será aberta um inquérito policial para apurar as circunstâncias de como Luana chegou em Barra e com quem ela esteve aqui.
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