"Os brasileiros saberão quem eleger (...), mas qual de nós não gostaria de ter Dilma como a próxima presidente, mais uma presidente, e uma grande amiga nossa"?! - perguntou Chávez em ato do governo transmitido pela TV oficial venezuelana.
"Há muita empatia entre nós, há uma bonita amizade, como ocorre com Lula, apesar das diferentes emoções e distintas experiências".
Chávez viaja ao Brasil nesta quarta-feira, onde se reunirá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como parte dos encontros periódicos entre os dois líderes, e também espera se reunir com Dilma Roussef.
"Vamos firmar um conjunto de convênios seguindo o que acertei com Lula em Caracas: ""aceleração"" (econômica) e depois deixar para Dilma (na presidência) o caminho aberto para seguir acelerando", disse o líder venezuelano.
"Talvez eu veja Dilma (...), seguramente conversarei com ela" na visita ao Brasil.
Chávez e Lula devem firmar amanhã acordos de cooperação nos setores elétrico, petroquímico e automotivo, segundo o presidente venezuelano.
Brasil e Venezuela assinarão um convênio de 2 bilhões de dólares para a construção de um complexo petroquímico no noroeste venezuelano que produzirá polipropileno em associação com a brasileira Brasquen, explicou Chávez.
"A relação política que consolidamos é uma vitória para ambos".
A visita de Chávez ocorre após o Congresso brasileiro aprovar, em dezembro, o ingresso da Venezuela no Mercosul, depois de muita resistência.
O encontro no Brasil também acontece após o acordo entre Brasília e Washington sobre cooperação militar, firmado este mês.
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