A polícia paraguaia prendeu na madrugada desta terça-feira dois brasileiros, suspeitos de balear o senador paraguaio Robert Acevedo e outras duas pessoas em um atentado em Pedro Juan Caballero, na noite dessa segunda. De acordo com a emissora de TV Telefuturo, policiais garantem que E.S e M.C são integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Perto do local do crime, a polícia encontrou um carro incendiado, que teria sido usado pelos suspeitos.
Dois guarda-costas morreram e o senador paraguaio Robert Acevedo, aliado governista, ficou gravemente ferido em um atentado nesta segunda-feira, na cidade de Pedro Juan Caballero, zona declarada em estado de exceção desde sábado, informou a polícia do Paraguai. O ataque ocorreu em uma região onde operam grupos narcotraficantes.
O atentado aconteceu no centro da cidade Pedro Juan Caballero, a cerca de 550 km de Assunção, na fronteira com o Brasil. O senador dirigia uma caminhonete quando foi baleado por motociclistas, que dispararam mais de 40 tiros, informaram policiais às rádios de Assunção. No ataque morreram Richard Martínez e Feliciano Alonso, que eram guarda-costas do senador.
Derlis Arce, secretário do congressista, informou à rádio Ñandutí de Assunção que Acevedo recebeu dois tiros, um de raspão, e se encontra em estado estável na clínica San Lucas de Pedro Juan Caballero, 550 km a nordeste de Assunção, na zona de fronteira com o Brasil. O senador, segundo pessoas próximas, havia recebido ameaças de morte por denúncias contra narcotraficantes.
Pedro Juan Caballero é capital de Amambay, um dos departamentos onde vigora desde sábado o estado de exceção para se combater o Exército do Povo Paraguaio (EPP), grupo que tem reivindicado sequestros e assassinatos.
A polícia descarta qualquer relação entre o EPP e o atentado contra Acevedo. O senador é proprietário da Rádio Amambay e em várias oportunidades fez denúncias contra a corrupção e os grupos do narcotráfico.
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