O mês de julho fechou com 23 assassinatos na Grande Cuiabá. Foram 10 execuções na Capital e 13 em Várzea Grande, incluindo os latrocínios (roubo seguido de morte) e lesões corporais seguidos de morte.
Os dados são da Polícia Civil e se comparado com o mês anterior, Cuiabá teve uma queda expressiva. Em junho foram 16 registros e no mês passado 10, uma diminuição de cerca de 40%.
Várzea Grande teve um aumento no número de assassinatos, passando de 12 (junho) para 13 (julho).
As investigações apontam que a maior parte dos assassinatos está ligada ao tráfico de entorpecentes e também a ex-presidiários que, de uma forma ou outra acabam sendo executados em acerto de contas, assim que saem da Cadeia.
Para o comandante do Comando Regional I coronel Jadir Metelo Costa, a comparação ideal é em relação de cada mês com o mesmo período do ano passado. “Tivemos 10 em junho do ano passado contra 14 do mesmo mês de 2012. Pode parecer pouco, mas 10 assassinatos na Capital num mês é algo para ser comemorado.”, destacou.
Coronel Costa lembrou que são mais de 700 ocorrências ligadas a entorpecentes neste primeiro semestre. Como consequência, aumentou de dois para quatro o número de delegados na Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Capital e a Justiça já dispõe de duas varas especializadas em delitos de tóxicos na Comarca de Cuiabá.
O oficial da PM lembrou que julho foi o mês dos eventos na Capital como Expoagro e festa de São Benedito, além das festas juninas escolares. “Um grande desafio levando em conta que é um grande aglomerado de pessoas, onde a polícia tem a obrigação de dar segurança”.
Coronel Metelo assinala que a queda no índice de homicídio é parte do trabalho estratégico adotado pela Polícia Militar, que tem como base a análise dos índices criminais de todos os bairros da cidade. (AR)
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