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Politica MT
Segunda - 26 de Abril de 2010 às 15:49
Por: Ronaldo Couto

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Uma nova decisão judicial proferida há pouco, na tarde desta segunda-feira (26) pelo juiz da 47ª zona eleitoral de Barra do Garças, Otávio Vinicius Affi Peixoto Vinicius, manteve a prefeita Magali Vilela (PP) no comando da prefeitura de General Carneiro, a 62 km de Barra do Garças. A decisão frustrou a tentativa do Juraci da Cunha, conhecido Buchudo (PT), que pretendia anular a sua cassação mediante afirmativa de que o seu candidato a vice-prefeito João Bosco Vilela de Morais (DEM) não havia sido notificado e, com isso, ele não teria como assumir a prefeitura.

No seu despacho, o juiz Otávio manteve a decisão anteriormente proferida pelo Tribunal Regional Eleitoral(TRE) e mantida pelo Tribunal Superior Eleitoral(TSE) em favor da cassação do candidato petista e mandou notificar o candidato vice-prefeito João Bosco que vai responder o processo eleitoral em questão. Todavia, sem alterar o objeto de investigação contra o candidato petista que teve o diploma eleito cassado em função da denúncia de captação ilícita de recursos na campanha de 2008.

Na época, Juraci Buchudo foi acusado de apresentar uma doação de R$ 60 mil reais feita pelo fazendeiro Bias Tomaz, que só poderia declarar até 19 mil reais de acordo com o imposto de renda de 2007. A prestação de contas do candidato foi negada e com isso ele perdeu o diploma de eleito, conseqüentemente a candidata Magali Vilela(PP) segunda colocada assumiu a prefeitura em janeiro de 2009.

Um embate político se arrasta nos tribunais entre os dois candidatos. Os advogados de Buchudo estavam tentando anular o processo sob argumento de que o candidato a vice-prefeito João Bosco não havia sido notificado. Magali disse agora pouco que está contente com a decisão que ele entende que é mais um presente de Deus na sua vida. “Eu não tinha dúvida de que continuaria na prefeitura, mas agradeço a Deus acima de tudo por isso” ponderou.

Os advogados de Magali, José Eduardo Miranda e Flaviano Taques, explicaram que a decisão do juiz de manter Magali no cargo é de que os tramites do processo não tem nada haver com objeto de investigação que é captação ilícita de recursos, onde segundo eles, há provas robustas contra o candidato petista. Sobre o fato de abrir um processo para o candidato a vice-prefeito João Bosco, a assessoria da prefeita entende que somente será cumprindo um rito que não afetará em nada o resultado proferido pela Justiça Eleitoral.






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