A fabricante japonesa não divulgou quantas unidades estão envolvidas na convocação, mas, de acordo com os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenebrave), de janeiro de 2008 a primeira quinzena de abril de 2010 foram vendidas no país 102.890 unidades.
No novo comunicado, a montadora reafirma que o Corolla produzido no Brasil não apresenta qualquer risco ou defeito que possa vir a causar aceleração involuntária. No entanto, constatou que o mau posicionamento ou instalação incorreta do tapete do motorista original ou o uso do acessório incompatível com o projeto do veículo, pode afetar o retorno do pedal do acelerador.
A empresa diz ainda que lamenta profundamente o fato de que alguns incidentes possam tirar a tranquilidade dos proprietários da nova geração do Corolla e, com o objetivo de promover completo esclarecimento e orientação correta aos seus clientes quanto ao uso do tapete, tomou a iniciativa de, junto ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), realizar uma campanha de chamamento preventiva com seus clientes.
De acordo com a Toyota, a campanha consiste em prestar informação clara sobre a importância da correta forma de fixação do tapete e as consequências que representa a inobservância desse procedimento e a verificação completa do sistema de fixação do tapete no assoalho do veículo e eliminação de eventuais não conformidades. Nos próximos dias, a empresa informará diretamente cada um dos proprietários dos veículos envolvidos na convocação sobre os procedimentos a serem adotados.
A aceleração involuntária foi a geradora da crise mundial que a Toyota enfrenta, por ter iniciado a maior série de recalls da indústria automobilística mundial. Desde o ano passado, a Toyota tem anunciado convocação dos veículos Lexus ES350, Camry e Camry Hibridus em diversos países, devido a problemas com a fixação do tapete ao assoalho. O último aconteceu no início deste mês e envolveu 12.984 veículos na Coreia do Sul.
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