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Educação/Vestibular
Sábado - 24 de Abril de 2010 às 08:10
Por: Andréia Cruz

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Geraldo Tavares/DC
Apenas estudantes de Jornalismo se mantêm paralisados, para protestar pela falta de professores
Apenas estudantes de Jornalismo se mantêm paralisados, para protestar pela falta de professores

Após 12 dias acampados no bloco do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), os estudantes decidiram pôr fim a greve e desocupar o local. Ontem à tarde, representantes dos centros acadêmicos, Diretório Central dos Estudantes (DCE) e a reitora Maria Lúcia Cavalli Neder assinaram o documento que contém as respostas da reitoria às reivindicações do movimento grevista.

Apesar dos alunos alegarem que algumas solicitações deixaram de ser acatadas pela universidade, eles resolveram voltar às aulas, enquanto aguardam o cumprimento das pautas atendidas, como a retomada de algumas obras paralisadas. “Há alguns pontos vagos no documento, mesmo assim, terminamos a greve”, destacou o estudante de Ciências Sociais, Jelder Pompeu. Segundo ele, não está muito clara a posição da instituição sobre a contratação de professores.

Segundo os estudantes, a reforma dos banheiros no ICHS terá início num prazo de 30 dias, e, para dezembro, a reitora prometeu dar início a construção do espaço de convivência e a reforma do restaurante universitário. Quanto à construção da creche, solicitada pelos acadêmicos, a reitora se comprometeu em buscar uma pareceria com a prefeitura de Cuiabá.

Para a reitora, os estudantes compreenderam a posição e as medidas adotadas pela UFMT. “Houve uma discussão intensa desde a contratação de professores até as condições estruturais dos prédios, como demonstra o documento assinado entre os alunos e a reitoria”, discorreu Maria Lúcia Neder. Estavam em greve os alunos de Ciências Sociais, Serviço Social, Geografia, História e Filosofia, Comunicação Social, Letras e Música.

Mas nem todos os estudantes ficaram satisfeitos com as respostas apresentadas, como é o caso dos alunos de Comunicação Social, que ainda continuam em greve. Na segunda-feira, eles vão se reunir com a reitora para cobrar a contratação de mais professores para o curso. “Somente depois dessa reunião é que vamos decidir se voltamos às aulas”, comentou a acadêmica de Jornalismo, Rafaela Souza.

Conforme os alunos, as disciplinas de Teoria Política, Teoria da comunicação II, Sociologia da Comunicação, Pesquisa em Comunicação, Redação Publicitária IV, Técnicas de Produção e Difusão de Rádio I e Comunicação Comunitária estão sem professores. “Queremos a realização de concurso público, pois os professores substitutos não podem realizar projetos de extensão e de pesquisa, que são importantes para a nossa formação”, completou Rafaela Souza.






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