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Lula se reuniu nesta manhã com ministros para discutir o assunto
Governo mantém proposta de reajuste de 6,14% a aposentados
O governo disse nesta sexta-feira (23) que vai manter a proposta de reajuste de 6,14% para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve reunido nesta manhã com ministros para tratar do tema e o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, falou com os jornalistas após a reunião.
- O governo estava construindo com os líderes da Câmara um aumento de 7%. Como não houve acordo o governo, retorna ao acordo fechado inicialmente com as centrais sindicais, de 6,14% da Medida Provisória, que garante aumento real para todos os aposentados.
Padilha, no entanto, não deixou claro se o governo vai vetar um reajuste maior do que os 6,14%, caso seja aprovado no Congresso.
- Nós não conversamos sobre isso nesta reunião.
O ministro disse ainda que o diálogo com o Congresso continua aberto.
- Vamos continuar conversando com o Congresso Nacional, que sabe quais são os limites e impacto de qualquer aumento dos aposentados. Encaminhamos uma proposta ao Congresso e estamos sustentando essa proposta [de 6,14%].
Nesta quinta-feira (22), durante o almoço com o presidente do Líbano, Michel Sleiman, no Itamaraty, Lula sinalizou que pode vetar um reajuste maior se houver comprometimento do Orçamento da Previdência. Lula disse que irá analisar o custo-benefício do reajuste.
- No silêncio da minha mesa vou tomar a decisão que deve ser tomada. Até porque não acredito que dentro do Congresso Nacional tenha qualquer deputado ou senador que defenda mais o aposentado do que eu. Mas ao colocar comida no prato das pessoas, tenho de saber a quantidade de comida que tem na panela. É uma questão de custo e benefício. Eu tenho de saber se o que foi aprovado cabe no Orçamento da Previdência.
De acordo com o governo, 19 milhões de aposentados recebem até um salário mínimo e 9 milhões recebem mais de um salário. Portanto, o reajuste de 6,14% custará R$ 6,7 bilhões à União. Já um aumento de 7,7% geraria gastos extras de R$ 1,8 bilhão, ou um total de R$ 8,5 bilhões.
Participaram da reunião, além de Lula e Padilha, o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, o ministro interino da Fazenda, Nelson Machado, e a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra.
- O governo estava construindo com os líderes da Câmara um aumento de 7%. Como não houve acordo o governo, retorna ao acordo fechado inicialmente com as centrais sindicais, de 6,14% da Medida Provisória, que garante aumento real para todos os aposentados.
Padilha, no entanto, não deixou claro se o governo vai vetar um reajuste maior do que os 6,14%, caso seja aprovado no Congresso.
- Nós não conversamos sobre isso nesta reunião.
O ministro disse ainda que o diálogo com o Congresso continua aberto.
- Vamos continuar conversando com o Congresso Nacional, que sabe quais são os limites e impacto de qualquer aumento dos aposentados. Encaminhamos uma proposta ao Congresso e estamos sustentando essa proposta [de 6,14%].
Nesta quinta-feira (22), durante o almoço com o presidente do Líbano, Michel Sleiman, no Itamaraty, Lula sinalizou que pode vetar um reajuste maior se houver comprometimento do Orçamento da Previdência. Lula disse que irá analisar o custo-benefício do reajuste.
- No silêncio da minha mesa vou tomar a decisão que deve ser tomada. Até porque não acredito que dentro do Congresso Nacional tenha qualquer deputado ou senador que defenda mais o aposentado do que eu. Mas ao colocar comida no prato das pessoas, tenho de saber a quantidade de comida que tem na panela. É uma questão de custo e benefício. Eu tenho de saber se o que foi aprovado cabe no Orçamento da Previdência.
De acordo com o governo, 19 milhões de aposentados recebem até um salário mínimo e 9 milhões recebem mais de um salário. Portanto, o reajuste de 6,14% custará R$ 6,7 bilhões à União. Já um aumento de 7,7% geraria gastos extras de R$ 1,8 bilhão, ou um total de R$ 8,5 bilhões.
Participaram da reunião, além de Lula e Padilha, o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, o ministro interino da Fazenda, Nelson Machado, e a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra.
Fonte:
do R7
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/135128/visualizar/
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