Membros do PMDB presos pela PF pedem afastamento
O secretário-geral do PMDB, Rafael Bastos, e o tesoureiro da Executiva estadual, Carlos Miranda, presos durante a Operação Hygeia da Polícia Federal e acusados de fazerem “lobby” nas licitações da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), pediram o afastamento dos cargos nesta quinta-feira (22). Eles encaminharam o documento para o diretório regional do partido, comandado pelo deputado federal Carlos Bezerra.
No entanto, o sobrinho do parlamentar José Luis Bezerra, que atuava como assessor e também teve o mandado de prisão expedido pela Justiça, ainda não se manifestou. Desde o dia 7 de abril, data em que foi deflagrada a operação em Mato Grosso e outros quatro estados, Bezerra não se manifestou sobre o assunto, devido a ligação direta com os envolvidos.
A informação foi noticiada pela Rádio Cultura, na tarde de hoje, e ao que tudo indica é uma resposta ao governador Silval Barbosa (PMDB) que já havia cobrado providências do partido quando as medidas que deveriam ser adotadas.
Como pré-candidato ao governo, Barbosa teme que o caso envolvendo os assessores possa influenciar no seu projeto político de assumir por mais quatro anos o Palácio Paiaguás.
Os assessores optaram pelo afastamento para se dedicarem a uma verdadeira batalha jurídica e ainda para não “manchar” a imagem do PMDB em Mato Grosso. Informaçoes da Polícia Federal dão conta de que o esquema de fraudes é superior a R$ 51 milhões, sendo analisado pela Controladoria Geral da União (CGU) o montande de até R$ 200 milhões.
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