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Quinta - 22 de Abril de 2010 às 18:43
Por: Dayane Pozzer

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A equipe de representantes do Sindicato dos Servidores Públicos de Rondonópolis (Sispmur) esteve reunida na manhã desta quinta-feira (22) com o prefeito José Carlos do Pátio e ouviu do peemedebista a proposta de 2% de aumento para a categoria a serem incorporados aos salários dos servidores em setembro, com recebimento em outubro. A assembléia do funcionalismo, marcada para esta sexta-feira, irá decidir se aprova ou não a proposta do executivo.

A proposta de 16% reivindicada pelos servidores atenderia, segundo Rubens, perdas acumuladas desde 2007, quando a categoria não recebeu nenhum tipo de reposição salarial, nem de perdas com a inflação, nem de aumento real. Em 2008, entre junho e dezembro também não houve reposição. Já em 2009, o prefeito Zé Carlos ajustou os salários em 9%, o que para a categoria não foi de aumento real, mas sim de reposição da inflação daquele ano, apenas, não cobrindo nem a inflação dos anos anteriores.

De acordo com Rubens, em outra reunião realizada na segunda-feira (19), que teve a participação dos vereadores Mohamed Zaher e Olímpio Alvis, do PR, Adonias Fernandes e Fulô, do PMDB, além de Reginaldo Santos, do PPS, a categoria levou ao prefeito a proposta de uma política de aumento real para os servidores. No entanto, o prefeito demonstrou que não vai acatar a esta nova proposta.

“Fizemos uma proposta de parcelar os 16%, queremos que o prefeito trace uma política de ganho real, que estipule um aumento de acordo com o crescimento da arrecadação. Mas ele não aceitou, ele não quer assumir nenhum compromisso com os servidores”, explicou.

Rubens usou como exemplo a política de ganho real adotada pelo ex-governador Blairo Maggi, que ao longo do governo proporcionou aumento de 24%, além da inflação. “O Blairo Maggi traçou uma meta e se comprometeu. Hoje, um professor do estado recebe R$ 400,00 a mais que o do município, isso no salário base”, reclamou.

A nova assembléia da categoria está marcada para as 15 horas no Canadá Country Clube. Segundo Rubens, os servidores vão decidir pelo início da greve no dia 26 de abril ou pela continuidade do alerta de greve com uma possível paralisação imediata de três dias da categoria.






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