Consumo de composto presente na pele e sementes da uva "blinda" o cérebro
Vinho tinto pode proteger o cérebro dos prejuízos do derrame
Duas horas depois de alimentar ratos com uma modesta dose de resveratrol – polifenol encontrado na pele e nas sementes de uvas vermelhas -, cientistas da universidade induziram um derrame nos animais pela suspensão da passagem de sangue em seus cérebros. Com isso, descobriram que os animais que tinham ingerido o resveratrol sofreram significativamente menos danos no cérebro do que os que não tinham tomando o composto.
Segundo Sylvian Doré, professor de anestesiologia da Universidade, o estudo sugere que o resveratrol aumenta os níveis de uma enzima (heme oxigenase) já conhecida para proteger nervos das células do cérebro que sofreu dano. Quando acontece o derrame, o cérebro está pronto para se proteger por causa do nível elevado de enzimas.
Nos ratos que não têm a enzima, o estudo descobriu que o resveratrol não tem uma proteção efetiva e suas células cerebrais morreram depois do derrame.
- Nosso estudo aumenta a evidência de que o resveratrol pode potencialmente construir uma resistência no cérebro para casos de derrame.
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