Silval e Wilson estão empatados ao governo com 30%; Mendes tem 19%
De acordo com a pesquisa, Silval figura com 30,9%. Wilson, que até o ano passado era o líder disparado na corrida ao Palácio Paiaguás, está com 30,2%. Ambos estão literalmente empatados, já que a margem de erro é de 3% para mais ou para menos. Mauro Mendes, do PSB, aparece com 19,9%. O nome do empresário está 10,3 pontos percentuais atrás de Wilson, com quem disputou e perdeu no segundo turno para prefeito de Cuiabá em 2008. Num comparativo com Silval, Mendes está 11 pontos em desvantagem. Pelos números registrados hoje haveria segundo turno - veja mais detalhes no quadro acima.
Dos eleitores entrevistados, 16,5% disseram que estão em dúvidas sobre quem escolher para governador, enquanto 2,5% disseram que não pretendem votar em ninguém, ou seja, vão anular ou votar em branco. Os pesquisadores ouviram 1.028 eleitores no decorrer dos seis dias. Todos são da zona urbana. A pesquisa foi registrada junto ao Tribunal Regional Eleitoral sob número 8002/2010.
O último levantamento Mark/RDNews sobre a sucessão estadual, feita entre 20 e 25 de fevereiro, já apontava empate técnico, com Wilson com 26,8% e, Silval, com 25,2%. Na época, Jayme figurava com 14,3%, enquanto Mendes detinha 11,3%. Hoje, dois meses depois, com o peemedebista no comando do Estado e sem Jayme na disputa, o quadro sinaliza para consolidação do nome de Silval, que cresceu nesse interím 5,7% pontos percentuais, assim como Wilson, que subiu 3,4 pontos, enquanto Mendes registrou maior ascensão no período: 8,6 pontos - saiba mais aqui sobre a pesquisa de fevereiro.
Estratificação
Quanto à idade dos que emitiram opinião, 29,4% possuem entre 25 e 34 anos; 21,5% estão na faixa entre 35 a 44; 18,4% entre 18 e 24 anos, enquanto 17,8% têm de 45 a 59. Os pesquisadores detectaram que 8,2% possuem mais de 60 anos e 4,5% estão com idade entre 16 e 17 anos. São homens 51,4% e, mulheres, 48,6%. Sobre o grau de instrução, 34,6% revelaram ter o ensino fundamental completo e/ou secundário por concluir; 27,3% (2º grau completo e/ou superior incompleto); 25,7% (primário completo e/ou 1º grau incompleto); enquanto 8,7% não são alfabetizados ou têm o primário incompleto, ao passo que 3,7% revelaram possuir curso superior.
Dos entrevistados, 67,7% acumulam renda familiar entre 1 e 5 salários mínimos, 21,9% registram entre 5 a 10; enquanto 6,7% disseram que os rendimentos ficam em um salário; e 32% contam com orçamento entre 10 e 20. Apenas 0,4% ganha mais de 20 mínimos.
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