O cronômetro do Morumbi apontava 20min do segundo tempo quando Washington, bastante aplaudido pela torcida, saiu do banco de reservas e entrou no lugar de Jorge Wagner. Após criticar o técnico Ricardo Gomes por tê-lo deixado como opção na semifinal do Campeonato Paulista contra o Santos, no último domingo, o camisa 9 foi multado e mantido nesta condição. Ao entrar, correu, lutou e brigou, mas não aumentou o placar, que seguiu 1 a 0 contra o Once Caldas (COL) até o fim.
Capitão e líder da equipe tricolor, Rogério Ceni se colocou contra as declarações do companheiro, mas negou que o grupo tenha decidido dar às costas ao jogador.
"Não concordo com o que ele falou, não por ser ele, pois se fosse eu, não concordaria também. O Washington é o único jogador de referência que temos inscrito na Libertadores, precisamos muito dele. Se o cara me tirar, tenho duas opções: ou pego minha camisa e vou embora, ou treino mais. Isso é com todos os jogadores. Ele é um cara importante, entrou, ajudou, batalhou, é isso que o Ricardo Gomes quer e o que o grupo quer", disse o goleiro.
Ceni também defendeu Ricardo Gomes, chamado de burro por parte da torcida quando substituiu Fernandinho, autor do único gol da noite, por Jean.
"Ele (Ricardo Gomes) tem o grupo na mão ao contrário do que muitos pensam", disse Rogério Ceni.
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