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Brasil Eleições 2012
Quarta - 21 de Abril de 2010 às 20:27

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JOSÉ PATRÍCIO/AGÊNCIA ESTADO
José Serra no jornal do SBT
José Serra no jornal do SBT
 
O pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, disse nesta quarta-feira (21) que vai dar prioridade às áreas da segurança, saúde e infraestrutura caso seja eleito nas eleições de outubro. As declarações foram feitas em entrevista ao SBT nesta noite. Ele afirmou ainda que pretende reforçar o programa Bolsa Família.

“Temos que quebrar o círculo vicioso da excessiva carga tributária. Tem imposto demais”, afirmou. Serra disse que o país também precisa melhorar seus sistemas ferroviário, portuário, aeroportuário e de estradas para fazer a economia avançar.

Sobre segurança, o pré-candidato afirmou ainda que, apesar de a Constituição determinar que o tema é de responsabilidade dos estados, a União tem de combater o contrabando e o tráfico de armas. “Quando eles [traficantes] derrubaram aquele helicóptero [da polícia, no Rio de Janeiro], aquela arma era contrabandeada”, afirmou.

Serra disse que os sistemas de câmbio flutuante e de metas de inflação permanecem em um eventual governo tucano. “Até porque isso veio do governo passado, é do final dos anos 90”, disse.

O ex-governador de São Paulo disse que caso seja eleito, sua relação com o Congresso será pautada pela cooperação. “Eu tenho experiência do ponto de vista legislativo porque fui deputado por oito anos e senador por oito anos, sei como tratar o Legislativo. Tenho uma atitude cooperativa”, afirmou.

Reeleição
Serra voltou a defender o fim da reeleição, com a ampliação do mandato para cinco anos. No início da noite, ele já havia expressado sua objeção à reeleição pelo Twitter. Ao ser perguntado se o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves era uma “carta fora do baralho” sobre a possibilidade de ser vice de Serra, o ex-governador de São Paulo disse: “Ele é uma carta dentro do baralho. Ele em Minas, como candidato a senador, e eu como candidato a presidente”.

Royalties do petróleo
Serra defendeu a aplicação dos royalties do petróleo em ações em todo o país, mas disse que os estados produtores não podem perder receita. “Não se pode liquidar dois estados como o Rio e o Espírito Santo. Se tirar isso da noite para o dia, quebra os dois estados”, afirmou.

Reforma agrária
O pré-candidato criticou o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). “A reforma agrária para o MST é um pretexto, na verdade trata-se de um movimento político”, afirmou. “Eu quero reforma agrária para valer, com gente produzindo cada vez mais.” Ele disse que os casos de invasões de terras têm de ser resolvidos pela Justiça.





Fonte: Do G1

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