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Terça - 24 de Dezembro de 2013 às 11:10
Por: Felipe Pires Iasbik

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Uma menina de três anos de idade que vem lutando pela vida desde que nasceu vai poder, enfim, passar seu primeiro Natal em casa. Ela foi diagnosticada aos seis meses de vida com uma doença cardíaca rara, e foi mantida viva por um coração artificial enquanto aguardava um transplante. 


 
Scarlett Ungurs aguardava um novo órgão enquanto estava no topo da lista de doações. Apesar disso, seu coração começou a se recuperar, mas uma infecção fez com que ela novamente necessitasse de um transplante. 


 
Seus pais, Ashleigh Leybourne, de 28 anos, e Darren Ungurs, de 34 anos, chegaram a esperar o pior, e, tristes, começaram a organizar os arranjos para o funeral. Mas para a surpresa de todos, a menininha passou por um transplante de coração bem sucedido quatro meses depois, e iniciou seu incrível processo de recuperação. 


 
Moradores de Newcastle Upon Tyne, na Inglaterra, a família era impedida de passar o dia com Scarlett, já que ela necessitava ser mantida em isolamento. Porém, neste Natal, a garotinha poderá comemorar a festividade junto dos pais e em sua casa, sem tubos ou quaisquer outros aparelhos ligados a ela. 


 
A garotinha que nasceu saudável começou a sofrer com tosses agudas aos seis meses de vida, quando foi diagnosticada com a doença rara e grave. A descoberta do problema, aliás, só foi feita por um médico estagiário, quando realizou a radiografia do peito da menina e viu que seu coração estava ampliado de forma considerável. 


 
 
A menina estava perto de morrer, e apenas 4% de seu órgão vital funcionava. Enquanto a família esperava por um transplante, o coração da menina surpreendentemente se recuperou, e ela foi dada como reabilitada. Apesar disso, alguns meses mais tarde Scarlett voltou a adoecer, e teve que, enfim, passar por um transplante. 


 
Durante esse processo os pais foram informados pelos médicos por três vezes que a filha provavelmente não sobreviveria. Eles começaram a fazer planos para o funeral, mas a menina, mesmo passando por cerca de 20 operações relacionadas a problemas como hemorragia interna e outros, sobreviveu. 


 
A mãe, feliz e orgulhosa, afirma que, apesar das diversas dificuldades, a menina vive como uma criança normal. “Apesar do fato de ela ter ficado fora de casa por tanto tempo enquanto estava no hospital, ela vive como qualquer outra criança de três anos”, concluiu.





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