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Policia MT
Terça - 20 de Abril de 2010 às 04:40
Por: Francis Amorim

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Uma menina de oito anos de idade pode ter sido vítima de abuso sexual praticado pelo padrasto na cidade de Água Boa (736 quilômetros a leste de Cuiabá). O caso foi denunciado ao Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente e registrado pela Polícia Civil. A própria vítima relatou os acontecimentos a uma amiga menor de idade e aos policiais femininos que atenderam à ocorrência. A Delegacia de Polícia de Água Boa instaurou inquérito para apurar os fatos.

Por determinação da Justiça, o acusado, um agricultor de 25 anos de idade, cujo nome está sendo preservado pela Polícia Civil, já está preso no Presídio Estadual Major PM Zuzi Alves. Ele nega a autoria dos abusos, porém, confessa ter “tocado” em partes íntimas da criança. Em depoimento, o padrasto tentou jogar a culpa na menina, por insistir em assuntos sexuais. No entanto, exames de conjunção carnal provam o contrário do relatado pelo suspeito.

A vítima conta que vinha sendo explorada sexualmente há dois anos pelo padrasto. A menina disse ao Conselho Tutelar e na Delegacia que sofria ameaças. Com medo, ela escondeu os fatos dos familiares. Os abusos eram praticados na ausência da mãe e do irmão. “Ela relatou que o acusado ordenava ao irmão que fosse dar alimentos aos porcos e molhar uma hortaliça para explorá-la”, consta do inquérito. A criança chegou a assistir um DVD pornográfico para ter conhecimento de como era o ato sexual para ficar com o acusado.

A mãe da garota disse que também desconhecia os abusos. Ao tomar conhecimento do teor da denúncia, ela entrou em choque. A princípio, ela não acreditou no que estava acontecendo, porém as evidências apresentadas pela polícia deixaram claro que a filha vinha sendo vítima do próprio companheiro.

O chefe de operações da Polícia Civil de Água Boa, Luciano Dias Batista, informou que novos detalhes podem confirmar a prática do abuso. Exames anexados ao inquérito instaurado pela PC apresentam sinais de atos de violência sexual, lesão no hímen, sangramento e infecção.

De acordo com a Polícia Civil, o abuso só foi descoberto porque a vítima comentou com uma amiguinha que vinha sendo molestada pelo padrasto. A partir desse relato, uma denúncia anônima chegou ao Conselho Tutelar. “A polícia alerta para que as pessoas denunciem fatos idênticos. Não podemos deixar crimes como esses impunes", declarou Luciano Batista.

(Colaboração Interativa FM/Água Boa)






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