"A Igreja foi ferida por nossos pecados", afirmou o Papa ainda durante o voo. "Malta ama o Cristo que ama sua Igreja, que é seu corpo, mesmo se este corpo estiver ferido por nossos pecados", disse ele. "Cristo ama esta Igreja e seu Evangelho é a verdadeira força que o purifica".
Em Malta, segundo dados da Igreja Católica, 45 sacerdotes foram investigados por abuso de menores. Desses, 19 foram casos declarados "sem fundamento", enquanto 13 seguem abertos. Quatro sacerdotes foram submetidos a processo canônico, declarados culpados e reduzidos ao estado laical e outros dois já morreram.
Sobre se o Papa se reunirá com as vítimas de pedofilia em Malta, o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, afirmou que, "por enquanto", não pode confirmar nem negar que vá acontecer, "já que a estadia é muito breve e o programa muito intenso".
Lombardi afirmou que o Papa sempre está disposto a este tipo de reuniões, como já fez nos Estados Unidos e na Austrália, "mas sempre em um clima de recolhimento, discrição, não sob a pressão da imprensa".
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