O governador Silval Barbosa reclama que teve o nome usado indevidamente pelo 1º tesoureiro do diretório do PMDB, Carlos de Miranda, o Carlinhos. A executiva se reúne na próxima semana
Meu nome foi usado indevidamente, diz Silval sobre fraudes na Funasa
O governador Silval Barbosa (PMDB) alega que o nome dele foi usado indevidamente por correligionários suspeitos de participação em desvio de recursos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e secretariais municipais. Ele assegura que a executiva estadual vai se reunir no início da próxima semana para discutir a prisão de três membros do partido pela Polícia Federal durante a Operação Hygeia. “O meu nome foi usado indevidamente. Na segunda ou na terça, vamos nos reunir para tratar desse assunto”, disse Silval neste sábado (17), durante o megaleilão Estância Bahia, em Água Boa.
Numa das conversas interceptadas pela PF, o 1º tesoureiro do diretório regional do PMDB, Carlos de Miranda, o Carlinhos, diz ao lobista Valdebran Padilha que pediu a intervenção de Silval, então vice-governador, na liberação de recursos. O pré-candidato peemedebista à reeleição nega ter conhecimento das transações. “Qualquer cidadão pode ser citado. Eu desconheço essas declarações. Não sei do que se trata. Usaram o meu nome indevidamente”, reage.
Silval reafirma ter conversado com o presidente do PMDB no Estado, deputado federal Carlos Bezerra, sobre as prisões. O parlamentar disse ao chefe do Executivo que tomará providências caso for comprovado o envolvimento dos peemedebistas nas fraudes. O governador torce para que não existam irregularidades. “Espero que não exista nada contra eles, mas se existir, o partido vai tomar as providências. Espero que não seja necessário”, pondera.
Durante a Operação Hygeia, policiais federais prenderam Carlinhos, o secretário-geral do PMDB, Rafael Belo Bastos, e o sobrinho e assessor de gabinete de Bezerra, José Luis Gomes Bezerra.
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