Célio Alves enfrenta novo júri nesta segunda
O ex-policial militar Célio Alves vai se sentar no banco dos réus, na segunda-feira, como acusado de tentar matar o capitão da Polícia Militar Evandro Alexandre Ferraz Lesco. O julgamento será em Cáceres, local onde ocorreu o crime por ocasião da tentativa de fuga do ex-militar, quando recapturado na fronteira entre o Estado e a Bolívia, em julho de 2007. O júri popular inicia às 8 horas.
Célio Alves, já condenado pela participação em diversos crimes de pistolagem no Estado, alguns como executor, também responde por porte ilegal de arma de uso restrito e identidade falsa, delitos pelos quais também será submetido a júri. Ele atingiu o oficial militar depois de receber voz de prisão, próximo a um posto do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), há três anos.
Na ocasião, Alves havia sido localizado depois de dois anos foragido da Penitenciária Central do Estado, onde cumpria pena de 73 anos em regime fechado por diversos homicídios. Entre uma de suas condenações está a sentença pela morte do dono do jornal Folha do Estado, Domingos Sávio Brandão, ocorrida em 2002. O ex-PM foi localizado depois de uma operação realizada pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público.
CONDENAÇÃO - De acordo com o promotor de justiça que atuará no Tribunal do júri, Samuel Frungilo, a expectativa é de que a pena a ser atribuída ao réu possa chegar ao patamar de 15 anos de reclusão. “O ex-policial Célio Alves de Souza possui um histórico de crimes no Estado e precisa ser punido pelas condutas praticadas. A impunidade não pode prevalecer”, afirmou o promotor.
Hoje, Célio Alves voltou à reclusão na Penitenciária Central, depois de passar dois anos no Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande (MS).
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