Incra e Tangará rompem os contratos com os institutos Creatio e Idheas
Depois dos escândalos da operação Hygeia, órgãos públicos que mantinham contratos com os institutos Creatio e Idheas decidiram divulgar a suspensão de vários convênios milionários. Esse é o caso da Prefeitura de Tangará da Serra e do Incra.
No caso da Prefeitura de Tangará, sob comando de José Jaconias (PT), foi rompido contrato que já havia sido questionado pelo Ministério Público Estadual (MPE). O questionamento partiu do promotor Antônio Moreira Silva, que apontou que o Idheas (Instituto de Desenvolvimento Humano e Social) assumiu por meio de terceirização uma responsabilidade fim do Estado, o que é proibido, principalmente por estar relacionado a serviço de saúde. O inusitado contrato de R$ 850 mil por ano foi firmado pelo secretário municipal de Saúde, Mário Lemos de Andrade, que continua preso temporariamente por causa da operação. A diretora do Instituto em Tangará, Valéria Nascimento, também continua presa.
No caso do Incra, foi rompido contrato com o Creatio, apesar de não ter sido detectado até o momento nenhum problema do Instituto de Colonização e Reforma Agrária na operação Hygeia. Foi anulado contrato que previa repasse de R$ 21 milhões, mas apenas R$ 3 milhões foram liberados. O Instituto Creatio tem sede em Cuiabá e também mantém convênios com várias cidades.
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