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Cidades/Geral
Quinta - 15 de Abril de 2010 às 02:11
Por: Alecy Alves

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Kamilla sofreu um acidente nos EUA, onde morava, há duas semanas. Mãe se sente aliviada com retorno
Kamilla sofreu um acidente nos EUA, onde morava, há duas semanas. Mãe se sente aliviada com retorno

Deve chegar hoje a Cuiabá, às 16h50, em voo de carreira da TAM, o corpo da estudante cuiabana Kamilla Sisuentes Lock, de 20 anos, que morreu há duas semanas em um acidente de moto nos Estados Unidos.

O velório será na capela da funerária Santa Rita, na rua General Vale, provavelmente a partir das 19 horas. O sepultamento está previsto para a manhã de sexta-feira, entre 9h e 10 horas, no cemitério do Coxipó, que fica no bairro Boa Esperança.

Kamilla, que há seis meses fazia intercâmbio cultural na cidade de Montgomery, capital do estado do Alabama, seguia para o trabalho de carona na moto do colega sul-coreano Suchan Lee quando teriam sido atropelados por uma carreta. Ela morreu no local, já o piloto está internado em estado grave.

A mãe de Kamilla, Brígida Lock, que chegou a pensar que seria obrigada a enterrar a filha nos Estados Unidos por causa da burocracia, procedimentos necessários para conservação e altos custos do translado do corpo, agora se diz um pouco aliviada.

“Sepultá-la aqui, onde ela nasceu e onde estão seus familiares, corresponde ao fechamento do ciclo, nascer, viver e morrer”, observa dona Brígida.

Em Cuiabá, lembra ela, vive também o filho de Kamilla, Carlos Henrique Lock, que no próximo dia 23 completará três anos. Junto com o marido Carlos Lock, Brígida já criava o neto.

De acordo com ela, os amigos que Kamilla conquistou nos Estados Unidos, especialmente na faculdade onde estudava, e antigos amigos da família, como a brasileira Adriana Westendorff que vive em Montgomery, foram fundamentais para o atendimento das exigências legais de preparação e translado do corpo.

As homenagens que a estudante recebeu e vem recebendo, inclusive com vídeos na internet, música e celebração de missa nos Estados Unidos, foram consideradas por ela um afago ao coração. Ainda em choque pela perda da filha, dona Brígida diz que está passando por um momento que como mãe jamais imaginou e que considerava impossível em sua vida.

“Em minhas orações eu sempre pedia a Deus para não tirar meus filhos de mim, achava que não suportaria tamanha dor, mesmo sabendo que os filhos são concedidos a nós como um empréstimo Divino”, lamenta.

Na família Lock, moto sempre foi um meio de transporte proibido por causa dos riscos de acidente. O pavor de dona Brígida fez o marido, Carlos, esquecer a paixão por motocicletas em nome da segurança familiar.






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