CSN eleva preços de aço em até 7,5% até junho
"Agora estamos em um modelo trimestral. Estamos fazendo exatamente o que as outras mineradoras estão fazendo", disse Steinbruch, durante a Expo Aço.
Segundo ele, após a Vale ter divulgado no início deste mês política de preços flexível do minério de ferro, a companhia reajustou os valores cobrados pela commodity a partir do início de abril, retroativos ao começo do ano.
Steinbruch disse que a companhia está promovendo uma análise "cirúrgica" dos preços de aço cobrados de cada cliente e que a intenção durante o ano é de promover altas progressivas.
"Estamos ainda muito longe [de recuperar] os descontos do ano passado", disse ele, referindo-se aos descontos que a companhia promoveu em 2009 diante dos impactos da crise financeira internacional sobre a demanda de aço.
As ações da CSN fecharam a quarta-feira em queda de 0,34%, cotadas a R$ 35,70. O Ibovespa, por sua vez, avançou 0,34%.
Steinbruch comentou que a CSN segue negociando com parceiros asiáticos a eventual união da Namisa nos ativos de mineração e que o grupo pretende tornar objeto de oferta pública inicial de ações até o final de junho.
"É o melhor negócio [a fusão das duas operações] para as companhias", disse o executivo. "Vamos chegar a uma boa conclusão", acrescentou.
O objetivo da CSN é ofertar ao mercado percentual de 20% a 25% da futura unidade de mineração.
Sobre o leilão para a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu no Pará, Steinbruch disse apenas que a empresa acessou o edital e que está estudando o assunto.
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