Na tentativa de ganhar votos dos militantes, a senadora Serys Marly mostra uma carta de apoio assinada por 8 coletas do Congresso.
No desespero, Serys apela para carta de apoio dos senadores
A senadora Serys Marly (PT) não mede esforços para convencer os militantes de que possui o melhor projeto político para ser a candidata à reeleição pelo partido. Ela disputa a indicação com o deputado federal Carlos Abicalil. A quatro dias das prévias, quando os filiados do Estado vão optar por um dos dois, a senadora convocou a imprensa para mostrar uma carta de apoio ao nome dela assinada por todos os senadores petistas, a exceção de Ideli Salvatti (SC). No documento, sete parlamentares elogiam a atuação parlamentar dela: Aloísio Mercadante (SP), Eduardo Suplicy (SP), Fátima Cleide (RO), Delcídio Amaral (MS), Tião Viana (AC), Paulo Paim (RS) e Augusto Botelho (RR).
Serys disse que vai enfrentas as prévias deste domingo (18) com a convicção de que será escolhida pelos militantes. Ela mantém a intenção de se retirar da atividade político-partidária se não for indicada para a disputa ao Senado. “Caso não dispute, vou me recolher para refletir onde errei, o que não acredito que irá acontecer”, disse. O mandato dela encerra em 31 de janeiro. “Tenho uma história e não é contraditória. Não vou aceitar qualquer cargo. Serei candidata à reeleição”.
Indagada sobre a possibilidade de intervenção do diretório nacional em Mato Grosso caso Abicalil seja escolhido, Serys ponderou que o impasse precisa ser resolvido pela executiva estadual. “Não pedi nem vou pedir a intervenção da ex-ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Isso tem que ser resolvido internamente”.
A senadora não acredita que a divisão dos petistas no Estado pode afetar negativamente o apoio à pré-candidatura de Dilma à presidência. “O que pode acontecer é reduzir a bancada de Mato Grosso no Congresso, pois o natural seria o Abicalil disputar novamente a Câmara Federal e eu o Senado”, defendeu.
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