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Quarta - 14 de Abril de 2010 às 16:25
Por: Sandra Costa

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Acabar com as filas para exames, consultas e outros procedimentos na saúde pública estadual. Esta é uma busca defendida constantemente pelo presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado José Riva (PP).  A última cobrança ocorreu ontem (13) à tarde durante reunião com o governador Silval Barbosa (PMDB), quando membros da ‘CPI da Saúde’ apresentavam relatório superficial contendo sugestões a serem inseridas na área.

De acordo com o deputado Riva, a prerrogativa é fazer com que o governo encontre mecanismos para solucionar esta deficiência no setor, especialmente, no atendimento de média e alta complexidade. Segundo ele, o primeiro passo seria mais investimentos. “Tenho lutado, insistentemente, assim como os deputados desta Casa de Leis. Queremos alterações que possam regular o setor, de forma que a sociedade não padeça a procura de tratamento nas lastimáveis filas. Cito as filas para exames seletivos e até nas consultas, que não podemos admitir falhas”, declarou o parlamentar ao fazer uso da tribuna durante sessão plenária desta terça-feira.

A reunião da CPI da Saúde com o governador contou com a presença do secretário de Estado da Saúde, Kamil Fares; representantes dos hospitais Santa Helena, do Câncer, Geral e membros ligados a área. Dezenove recomendações, de caráter urgente, foram apresentadas ao governo, sendo que uma delas, defendida pelo deputado Riva, é o fim das filas, intitulada, conforme a Comissão, de “Fila Zero”.

A CPI da Saúde foi instituída em novembro do ano passado objetivando investigar e propor soluções na área da saúde em Mato Grosso. Representantes do setor público, entidades de classe e gestores de hospitais foram questionados. Visitas técnicas a unidades hospitalares da Cuiabá e Várzea Grande e nos hospitais regionais do interior do Estado também foram feitas. Entre diversas indagações, a Comissão encaminhou requerimentos de informações a órgãos acerca de repasse de recursos, prestação de contas e implementação de políticas públicas. A CPI, ainda, ainda não concluiu o relatório final.






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