Antigo parque de exposições se transforma em núcleo de pequenos negócios para geração de emprego e renda
Prefeitura cria núcleo de desenvolvimento econômico em Nortelândia
O local onde funcionava o parque de exposições de Nortelândia, está se tornando um verdadeiro núcleo de pequenos empreendimentos para geração de emprego e renda. Procuradas pelo chefe do Poder Executivo local, empresas privadas do município estão ajudando a recuperar instalações físicas para abrigar os diversos projetos tocados pelo Programa Gerar, que foi criado para fomentar através de pequenas atividades, o setor econômico local, que inclusive já está surtindo efeito, como é o caso do Projeto Japuíra, desenvolvido em parceria com o Instituto Matogrossense do Algodão (IMA) e o Projeto Sementeia com a Arrossenssal Agropecuária do Grupo Camargo Corrêa.
O Japuíra já está confeccionando calças e bermudas para uma empresa de Santa Catarina, beneficiando nesta primeira etapa cerca de 22 pessoas, na sua grande maioria mulheres que nunca haviam trabalhado com costura industrial e já alcançaram o primeiro emprego remunerado. O Sementeia deu origem ao Grupo Arte na Mata, que está confeccionando bolsas e bijuterias, por exemplo, que estão sendo vendidas em Cuiabá e São Paulo. Os prédios onde funcionam os dois projetos foram reformados em parceria com o IMA e Grupo Camargo.
A restauração dos barracões existentes no antigo parque de exposição foi uma forma encontrada pelo prefeito municipal, Neurilan Fraga para concentrar os arranjos produtivos locais desenvolvidos por sua gestão, que até o final do ano atingirá cerca de 100 pessoas, na sua maioria mulheres. “Estamos criando uma espécie de núcleo de geração de emprego e renda, local este que esta sendo possível construir com apoio de empresas que demonstram seu compromisso social, como é o caso do Grupo Camargo e da Firenze Energética, que se tornaram nossos importantes parceiros” concluiu.
Outras cinco salas estão sendo reformadas para abrigar novos projetos, que já estão inclusive funcionando no local, como é o caso do “Projeto João de Barro”, que esta capacitando 10 mulheres que irão trabalhar com argila, criando peças artesanais que serão comercializadas no mercado local e regional, se transformando em uma nova fonte de renda para as famílias beneficiadas. No mesmo local também funcionara uma pequena indústria de rasteirinhas e a sede da COOPERMISA, cooperativa que reunirão setor produtivo local. Os cinco novos prédios estão sendo ampliados graças ao entendimento firmado entre a Firenze Energética e a administração municipal.
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