TRF nega habeas corpus para assessores de Bezerra
O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região negou o pedido de habeas corpus para os três assessores do deputado federal Carlos Bezerra (PMDB), presos pela Polícia Federal na Operação Hygea, deflagrada no dia 7de abril. Carlos Miranda, tesoureiro regional do PMDB, José Luis Gomes Bezerra, sobrinho do deputado, e Rafael Melo Bastos, secretário geral do PMDB, são acusados de envolvimento em um esquema de desvio de recursos da Fundação Nacional da Saúde (Funasa).
O pedido foi indeferido ontem, pelo ministro Ítalo Mendes, e os acusados estão detidos na Polinter. O advogado Ulisses Rabaneda, contratado pelos assessores, interpôs o recurso contra a decisão da Justiça Federal de Mato Grosso que prorrogou a prisão temporária de 26 investigados. O juiz da 1ª Vara Federal de Mato Grosso, Julier Sebastião da Silva, foi o responsável por decretar as prisões, mas José Pires da Cunha tomou as decisões neste domingo (11) na condição de juiz plantonista.
Para o advogado, os magistrados federais (Julier Sebastião da Silva e José Pires da Cunha) recebem informações distorcidas e, por isso, decretaram as prisões.Os assessores de Bezerra são acusados de formação de quadrilha, fraudes em licitações e contratos, estelionato, peculato, prevaricação ativa e passiva, apropriação indébita, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva.
Ao todo foram expedidos pela Justiça 35 mandados de prisão e 79 de busca e apreensão. Já tiveram revogadas as prisões e já ganharam a liberdade Ídio Nemésio de Barros Neto, chefe do setor de Logística da Funasa de Mato Grosso, Rodrigo Guerra Duarte (ligado à Prefeitura de Timóteo (MG) e ao instituto Idheas), Francenylson Luiz Dantas dos Santos (atuou como contador do Idheas) e Williames Pimentel de Oliveira (ex-diretor-geral do Departamento de Administração da Funasa).
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