TJ conclui levantamento sobre problemas no concurso
O CNJ pediu esclarecimento sobre a identificação pessoal dos autores das 16 provas extraviadas e se eram conhecidos os candidatos aprovados e reprovados e ainda a lista completa dos participantes que se submeteram às provas.
De acordo com o desembargador Rui Ramos Ribeiro, presidente da comissão responsável pela promoção do concurso, a anulação da prova dissertativa realizada como parte da segunda etapa do certame foi consequência da constatação de falha humana, verificada quando fiscais da sala dois colocaram 16 provas na caixa de material inservível, ao invés de depositá-las na caixa de material para correção.
A metodologia adotada na aplicação das provas dissertativas, segundo o desembargador, previa o destaque do canhoto de identificação do caderno de prova, de modo a garantir a correção sem identificação. O procedimento previa a separação e guarda em envelopes distintos. Ocorre que na sala dois, os fiscais fizeram a separação e guardaram nos envelopes, com o devido lacre, o total de canhoto e apenas uma parte das provas. Um total de 16 de 49 provas foi guardado junto com material inservível e não foi submetido à correção.
Quando da junção de canhotos identificadores e provas, na sessão pública, detectou-se a falta das 16 provas, que foram encontradas intocadas, junto com o material que seria descartado ao final ao concurso. A comissão considerou que a circunstância invalidou o processo, uma vez que as provas localizadas hoje não foram corrigidas e nem chegou para a comissão como previsto.
A prova dissertativa realizada em 7 de março último fazia parte da segunda de um total de seis etapas previstas, e contou com a participação de 343 candidatos. (Com Assessoria)
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