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Agronegócios
Sábado - 10 de Abril de 2010 às 07:19
Por: Thalita Araújo

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No primeiro bimestre deste ano o abate de bovinos em Mato Grosso cresceu 4,3%, de acordo com dados do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea). Mesmo com a alta, se as taxas forem mantidas, o resultado ao final do ano seria de 4,4 milhões cabeças de gado abatidas, ainda distante do último valor obtido antes da crise no setor, em 2007, quando o ano foi fechado com 5,3 milhões de cabeças. As informações são do Instituto Mato-grossense de Agropecuária (Imea).

Em 2008 o abate de bovinos no Estado caiu bruscamente, passando do bom resultado de 2007 para 4,1 milhões cabeças nos dois anos seguintes. A queda foi um ‘golpe’ para os frigoríficos, que vinham investindo forte no Estado. A crise financeira mundial originada nos Estados Unidos levou várias indústrias à falência, agravando o quadro.

A utilização da capacidade industrial de abate do Estado é analisada pelos profissionais do Imea de duas maneiras. Com relação à utilização da capacidade total, ou seja, que mede o abate pela capacidade máxima de registro de abate diário das plantas construídas, a utilização média do Estado em janeiro e fevereiro foi pouco acima de 50%, ficando em situação crítica nas regiões Oeste e Nordeste.

Já em relação à capacidade real, que além de considerar a capacidade diária
de abate declarada pelos frigoríficos – atualmente com cerca de 65% da capacidade máxima registrada – desconsidera as plantas paradas, a situação é confortável, com uma taxa de ocupação acima de 95%.

A relação desses dados mostra que os frigoríficos que sobreviveram à crise conseguiram se adaptar às condições atuais de oferta, mas mostra também que esse equilíbrio ainda está muito delicado.






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