Lula defenderá direito nuclear do Irã em Washington, diz assessor
Garcia disse que a posição do governo brasileiro é que o programa iraniano é válido desde que tenha fins pacíficos. "A posição que o Brasil defende é clara. Não queremos que o Irã se envolva na produção de armamentos nucleares. Nós queremos que o Irã tenha direito de produzir energia nuclear especificamente para fins pacíficos como o Brasil e ponto", afirmou.
Segundo o assessor internacional de Lula, a posição do Brasil não será isolada. "O Brasil não é uma voz isolada. Essa é uma percepção equivocada. [Temos a mesma posição] de países importantes como a Turquia, a China", disse.
Para Garcia, as críticas ao entendimento brasileiro sobre o programa nuclear do Irã são preocupantes porque mostram a pressão por um alinhamento internacional, que segundo ele, seria insensato e produziram invasões como a do Iraque. "O que eu fico preocupado com o alinhamento que não tem respaldo internacional. Nós temos uma posição sensata que faltou nos últimos anos em questões como a do Iraque".
Na avaliação do assessor, a mesma desconfiança sobre o Irã ocorreu com Iraque que era considerado um território perigoso por causa de sua suposta produção nuclear. "O Iraque também era considerado não confiável porque tinha supostamente armas químicas aí se invadiu o país. Morreram centenas de pessoas e transformaram aquele país em um inferno e em território de terrorista", disse ele.
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