Valdebran, Rafael Bastos e Carlos Miranda são suspeitos de comanda escândalo na Funasa a partir de Mato Grosso
PF aponta Valdebran e os 2 do PMDB como lobistas
A Polícia Federal de Mato Grosso trata como lobistas no inquérito da operação Hygeia o ex-petista Valdebran Padilha, que ficou conhecido em 2006 como um dos "aloprados" que tentaram vender dossiê contra o PSDB, e os dirigentes do PMDB Rafael Bastos e Carlos Miranda. Também entram na lista dos que teriam feito lobby para desviar R$ 51 milhões da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) empresários e dirigentes de Organizações Sociais de Interesse Público (Oscips).
A PF aponta que Valdebran, Carlos Miranda e Rafael e outras três pessoas teriam se aproximado da Funasa para viabilizar fraudes em licitações e pagamento por serviços e obras não executadas. O esquema foi desarticulado nessa quarta-feira através da operação Hygeia, deflagrada em Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Rondônia e Distrito Federal.
Valdebran ficou famoso ao ser preso tentando vender um dossiê contra o PSDB. Ficou poucos dias preso e foi expulso do PT ao deixar a cadeia. Ele tentou se aproximar do grupo ligado ao deputado petista Carlos Abicalil, mas nunca chegou a ser assessor do parlamentar. O advogado Daniel Padilha garante que Valdebran não tem relação com desvios e a prisão seria uma forma de vinculá-lo ao escândalo. O advogado Ulisses Rabaneda também nega qualquer envolvimento de Rafael e Carlos Miranda. Aparecem ainda na lista de lobistas Evandro Vitório, coordenador da Funasa nos anos de 2006 e 2007, e Ana Beatriz Muller, administradora da Intertur Turismo, assim como Luciano de Mesquita, presidente do instituto Creatio.
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